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domingo, 14 de agosto de 2011

Dívida, Chile é o exemplo a seguir‏

Se todos os países se  comportassem como o Chile nos últimos 20 anos, não haveria crise da dívida.Para Eduardo Borensztein, conselheiro da instituição bancária ( BNCH) e especialista em questões de dívida soberana, o mais importante para um país deve ser saber aplicar uma política fiscal adequada em tempos positivos para que não se veja obrigado, em alturas de uma crise, a ter de  implementar medidas de austeridade e, consequentemente, restringir o crescimento, o que criará desemprego e pobreza.

“É muito importante  um país ter uma boa política fiscal nos tempos positivos para não vir a cair em momentos maus com um grande problema fiscal. É este o caso do Chile. Se todos os governos mundiais tivessem feito o que o Chile fez nos últimos 20 anos, não teríamos uma crise tão grave da dívida em nenhum sítio”.
 Eduardo Borensztein é o co-autor do artigo do Fundo Monetário Internacional “Os custos do incumprimento soberano”, de 2008.
O Chile, aplicou uma regra às suas finanças segundo a qual o seu nível de receitas é ajustado em função do ciclo económico e do preço do cobre, uma das suas principais fontes de rendimentos, o que significa que o país consegue manter um excedente de um por cento por ano, por norma.
Em 1999, segundo um artigo do Banco Mundial, o Chile registou um défice pela primeira vez em 10 anos, o que levou o então presidente Ricardo Lagos a implementar a regra mencionada, num país que em 2010 cresceu mais de cinco por cento e que tinha uma dívida bruta de oito por cento do PIB.
“Houve alturas em que tiveram excedentes de sete ou oito por cento do PIB, porque os preços do cobre foram uma grande parte da história e a economia estava a crescer e quando houve a recessão, em 2009, tiveram défices de nove e dez, mas possuíam os recursos das alturas positivas”.
Se tivéssemos aplicado bem os fundos, se tivéssemos reduzido as despesas públicas, e se não tivéssemos governantes e a respectiva classe política corrupta, o nosso estado estaria a rir-se de quem nos chupou o sangue, e teríamos esta crise...
Será que não temos pessoas que se importem com o estado da nação e do seu povo?
Vejo que são muito poucos e não se aliam a esta classe política corrupta e nojenta, e por isso é que devemos ter um partido conservador nacionalista que consiga congregar todos os nacionalistas, e tenhamos uma só voz, e que nestas próximas autárquicas já possamos ver uma mudança.
Mas será possível? Nem sei, o nosso povo parece estar "drogado", faz estranhas opções, e depois arrepende-se, agora já dizem se soubesse o que este  "Coelho" iria fazer não tinha votado nele....
Temos de acabar com estes aventureiros que nos sugam o nosso sangue, e destroem esta nobre nação.
Vejam o exemplo desta nação longínqua, situada na América Latina, somos menos que eles, mais pobres, menos cultos e civilizados? Não somos europeus, temos mais riquezas... Então porque estamos assim?
Respondo, somos "borregos", que seguimos os líderes que não prestam, e poucos pensam pela sua cabeça, seguem antes o carneiro "mor".
Estamos na altura de despertar.

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