Passos Coelho anunciou hoje a criação de uma taxa especial sobre o IRS a ser aplicada só em 2011 para acelerar a descida do défice.
"O Governo está a preparar a adopção, com carácter extraordinário, de uma Contribuição Especial para o Ajustamento Orçamental que incidirá sobre todos os rendimentos que estão sujeitos a englobamento no IRS, respeitando o princípio da universalidade, isto é, abrangendo todos os tipos de rendimento. Esta medida cujo detalhe técnico está ainda a ser ultimado será apresentada nas próximas duas semanas.A intenção é que o peso desta medida fiscal temporária seja equivalente a 50% do subsídio de Natal acima do salário mínimo nacional". A medida vigorará apenas em 2011 e será explicada em detalhe nas próximas duas semanas, Acreditam que será só por este ano?!...Então acreditam em milagres.
Na primeira intervenção enquanto primeiro-ministro no Parlamento, Passos Coelho disse que com os números do INE ontem divulgados - que mostravam um défice das administrações públicas de 7,7% -, "ficámos a saber que, preparados para todos os cenários, é com o mais indesejado e exigente que teremos de trabalhar".
Nesse sentido, o chefe do Governo anunciou que "anteciparemos já para este terceiro trimestre medidas estruturais" previstas no acordo da ‘troika', entre as quais o programa de privatizações.
No entanto, "o Estado das contas públicas força-me a pedir mais sacrifícios aos portugueses", continuou Passos, justificando o anúncio de medidas austeridade adicionais para não submeter "o País a quaisquer riscos" em termos de cumprimento do acordo com a ‘troika', que prevê um défice de 5,9% do PIB este ano.
Chamar a concertação social
O primeiro-ministro também prometeu levar a sede de concertação social todas as medidas estruturantes da economia.
"É indispensável para podermos cumprir (o programa do Governo) reunir apoio social", garantindo, por isso, que o Governo não deixará de "sujeitar à concertação social todas as matérias relevantes com implicações estruturantes" para a economia.Devemos rir, ou chorar?!...
"O governo não faz as reformas. O governo lidera as reformas", admitiu o primeiro-ministro, defendendo que "a mudança será concretizada se envolvermos as forças sociais".Mas o que vemos é o contrário, o governo decide e impõe.
Na sequência das reuniões preliminares com o ministro da Economia, Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, já classificou algumas das medidas que estão na calha para o mercado de trabalho como "disparates" dos grandes.
Pedro Passos Coelho anunciou este imposto extraordinário – cujos contornos são ainda desconhecidos -, contrariando o que afirmou, sucessivamente, quando era líder da Oposição.
Sempre disse ser contra novos aumentos de impostos, depois, mais tarde, reafirmou que, no limite dos limites preferia aumentar os impostos sobre o consumo, do que os impostos sobre o rendimento e, fez, como Sócrates, um anúncio ambicioso de cortar na despesa pública sem especificar...
Tendo em conta a brutalidade que é o corte de 50% do subsídio de natal acima dos 485 euros - uma espécie de confisco extraordinário ( mas se chamar-mos os nomes certos ás coisas é um roubo no mais puro sentido,lembro-me de Sócrates ter uma ideia muito semelhante, mas queria-nos dar títulos do tesouro a 4 anos, mas este rouba mesmo), é idêntico ao que os portugueses conheceram em 1982 - temos o dever de exigir uma explicação, mais do que afirmar que é uma medida preventiva, e só há uma aceitável: as contas públicas estão de facto muito pior do que sabemos e, convenhamos, não chegam os números do primeiro trimestre do ano para justificar tal medida.
O défice público nos primeiros três meses foi de 7,7%, uma redução menos significativa do que aquela que Sócrates propagandeava em campanha eleitoral, apesar do corte de salários e do aumento de impostos. Suspeita-se que o segundo trimestre terá corrido pior, até porque o Governo do PS esteve mais preocupado em não perder as eleições do que em governar. E o objectivo para o final do ano é de 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com os valores negociados com a ‘troika'.
Sim, é desejável ter um primeiro-ministro que não espera pelas desgraças para tomar decisões, sim, é preciso credibilizar a política financeira de um País que está nas mãos dos credores, sim, é fundamental convencer os mercados de que não somos os gregos. ‘Sim' a tudo isto, mas ‘sim', também, à urgência de explicações sobre a real situação orçamental do Estado( o povo português tem o direito de lhe darem explicações" o dinheiro é nosso"). Com números. Há, também nesta ‘guerra' contra o défice um princípio que deve ser respeitado, o da proporcionalidade da resposta.
Como se percebe, e sentimos, não tem havido limites aos pedidos de sacrifícios a este povo sofredor( culpado também porque foi atrás das falas mansas deste Coelho). O primeiro-ministro sabe que este imposto extraordinário vai somar-se a vários outros impostos, que também foram anunciados como extraordinários, e que depauperaram as contas das nossas famílias, que as asfixiam, e logo à economia.
Pedro Passos Coelho tinha uma única oportunidade para jogar forte e fê-lo logo na primeira jogada. Merece o benefício da dúvida?!... será?!... mas, a partir de agora, os portugueses querem também de saber e ver se será capaz de estar à altura das suas promessas ou das suas "mentiras", de cortar na despesa pública, na reforma do Estado, nos consumos intermédios, nos desperdícios, e isto tudo para que a redução do défice público seja a promotora do crescimento e do emprego e o garante de um verdadeiro Estado social e que não venha resultar apenas de uma transferência de rendimentos entre as famílias e o Estado, que o continuaria a gastar de forma irresponsável e imoral, como tem sido o caso desde este malvado 25 de Abril. Seria um insuportável regresso ao passado, e não foi isso que os portugueses( mal ou bem(eu digo mal...))"‘decidiram" nas últimas eleições.
Mas temos tido como governantes desde a Abrilada, só miseráveis corruptos, respondam vocês mesmo:- Se crêem ou não crêem nestas medidas...
"O Governo está a preparar a adopção, com carácter extraordinário, de uma Contribuição Especial para o Ajustamento Orçamental que incidirá sobre todos os rendimentos que estão sujeitos a englobamento no IRS, respeitando o princípio da universalidade, isto é, abrangendo todos os tipos de rendimento. Esta medida cujo detalhe técnico está ainda a ser ultimado será apresentada nas próximas duas semanas.A intenção é que o peso desta medida fiscal temporária seja equivalente a 50% do subsídio de Natal acima do salário mínimo nacional". A medida vigorará apenas em 2011 e será explicada em detalhe nas próximas duas semanas, Acreditam que será só por este ano?!...Então acreditam em milagres.
Na primeira intervenção enquanto primeiro-ministro no Parlamento, Passos Coelho disse que com os números do INE ontem divulgados - que mostravam um défice das administrações públicas de 7,7% -, "ficámos a saber que, preparados para todos os cenários, é com o mais indesejado e exigente que teremos de trabalhar".
Nesse sentido, o chefe do Governo anunciou que "anteciparemos já para este terceiro trimestre medidas estruturais" previstas no acordo da ‘troika', entre as quais o programa de privatizações.
No entanto, "o Estado das contas públicas força-me a pedir mais sacrifícios aos portugueses", continuou Passos, justificando o anúncio de medidas austeridade adicionais para não submeter "o País a quaisquer riscos" em termos de cumprimento do acordo com a ‘troika', que prevê um défice de 5,9% do PIB este ano.
Chamar a concertação social
O primeiro-ministro também prometeu levar a sede de concertação social todas as medidas estruturantes da economia.
"É indispensável para podermos cumprir (o programa do Governo) reunir apoio social", garantindo, por isso, que o Governo não deixará de "sujeitar à concertação social todas as matérias relevantes com implicações estruturantes" para a economia.Devemos rir, ou chorar?!...
"O governo não faz as reformas. O governo lidera as reformas", admitiu o primeiro-ministro, defendendo que "a mudança será concretizada se envolvermos as forças sociais".Mas o que vemos é o contrário, o governo decide e impõe.
Na sequência das reuniões preliminares com o ministro da Economia, Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, já classificou algumas das medidas que estão na calha para o mercado de trabalho como "disparates" dos grandes.
Pedro Passos Coelho anunciou este imposto extraordinário – cujos contornos são ainda desconhecidos -, contrariando o que afirmou, sucessivamente, quando era líder da Oposição.
Sempre disse ser contra novos aumentos de impostos, depois, mais tarde, reafirmou que, no limite dos limites preferia aumentar os impostos sobre o consumo, do que os impostos sobre o rendimento e, fez, como Sócrates, um anúncio ambicioso de cortar na despesa pública sem especificar...
Tendo em conta a brutalidade que é o corte de 50% do subsídio de natal acima dos 485 euros - uma espécie de confisco extraordinário ( mas se chamar-mos os nomes certos ás coisas é um roubo no mais puro sentido,lembro-me de Sócrates ter uma ideia muito semelhante, mas queria-nos dar títulos do tesouro a 4 anos, mas este rouba mesmo), é idêntico ao que os portugueses conheceram em 1982 - temos o dever de exigir uma explicação, mais do que afirmar que é uma medida preventiva, e só há uma aceitável: as contas públicas estão de facto muito pior do que sabemos e, convenhamos, não chegam os números do primeiro trimestre do ano para justificar tal medida.
O défice público nos primeiros três meses foi de 7,7%, uma redução menos significativa do que aquela que Sócrates propagandeava em campanha eleitoral, apesar do corte de salários e do aumento de impostos. Suspeita-se que o segundo trimestre terá corrido pior, até porque o Governo do PS esteve mais preocupado em não perder as eleições do que em governar. E o objectivo para o final do ano é de 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com os valores negociados com a ‘troika'.
Sim, é desejável ter um primeiro-ministro que não espera pelas desgraças para tomar decisões, sim, é preciso credibilizar a política financeira de um País que está nas mãos dos credores, sim, é fundamental convencer os mercados de que não somos os gregos. ‘Sim' a tudo isto, mas ‘sim', também, à urgência de explicações sobre a real situação orçamental do Estado( o povo português tem o direito de lhe darem explicações" o dinheiro é nosso"). Com números. Há, também nesta ‘guerra' contra o défice um princípio que deve ser respeitado, o da proporcionalidade da resposta.
Como se percebe, e sentimos, não tem havido limites aos pedidos de sacrifícios a este povo sofredor( culpado também porque foi atrás das falas mansas deste Coelho). O primeiro-ministro sabe que este imposto extraordinário vai somar-se a vários outros impostos, que também foram anunciados como extraordinários, e que depauperaram as contas das nossas famílias, que as asfixiam, e logo à economia.
Pedro Passos Coelho tinha uma única oportunidade para jogar forte e fê-lo logo na primeira jogada. Merece o benefício da dúvida?!... será?!... mas, a partir de agora, os portugueses querem também de saber e ver se será capaz de estar à altura das suas promessas ou das suas "mentiras", de cortar na despesa pública, na reforma do Estado, nos consumos intermédios, nos desperdícios, e isto tudo para que a redução do défice público seja a promotora do crescimento e do emprego e o garante de um verdadeiro Estado social e que não venha resultar apenas de uma transferência de rendimentos entre as famílias e o Estado, que o continuaria a gastar de forma irresponsável e imoral, como tem sido o caso desde este malvado 25 de Abril. Seria um insuportável regresso ao passado, e não foi isso que os portugueses( mal ou bem(eu digo mal...))"‘decidiram" nas últimas eleições.
Mas temos tido como governantes desde a Abrilada, só miseráveis corruptos, respondam vocês mesmo:- Se crêem ou não crêem nestas medidas...
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