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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Nacionalismo para Portugal!

Nacionalismo para Portugal!

Portugal está desbaratado, o país encontra-se pelas ruas da amargura, a pobreza e a miséria alastram impiedosamente; a criminalidade, a violência e o desemprego aumentam; a inflação não pára; o analfabetismo não acaba e, no meio deste horrível cenário, os portugueses continuam, sistematicamente, a votar e a apoiar uma democracia e partidos, quer de esquerda quer de direita, que nunca defenderam e valorizaram a Nação Portuguesa. Já ninguém faz nada em Portugal, os nossos políticos limitam-se a entrar num jogo de lóbis e influências, em vez de defenderem os portugueses. A democracia em Portugal tornou-se uma palhaçada, um autêntico circo. E nós próprios nos tornámos uns palhaços. As nossas instituições democráticas demonstram-se ineficazes para resolverem os problemas nacionais. A nossa economia está arruinada, importamos cada vez mais, endividamo-nos e a indústria nacional estagna.
O Estado deve assentar na defesa dos portugueses e na primazia do interesse nacional. Contudo, hoje em dia, em Portugal, os interesses dos portugueses não são atendidos e deparamo-nos com a destruição da nobre Nação Portuguesa e da sua Alma Pátria. Cada dia que passa, Portugal torna-se menos português. Em cada momento, perdemos a nossa identidade e a nossa dimensão cultural. A Europa, por sua vez, cada vez mais, é uma colónia americana.
É preciso fazer frente a este sistema global que destrói a identidade europeia e a identidade de todos os povos europeus. O mundo, dizem os filósofos, é condicionado pela acção humana. É a própria acção humana que potencializa a realidade humana. A vontade de poder, dizia Nietzsche, é a legisladora universal. Só é possível mudar Portugal com um movimento unido, patriótico e nacional. Porque se não forem os portugueses a mudarem Portugal, quem o fará? Mudar Portugal!
Portugal perdeu, acima de tudo, o amor dos portugueses. Bons tempos em que os portugueses morriam por Portugal, porque o orgulho, a honra, a justiça e o dever estavam acima do indivíduo. Homogeneamente, nem honra, nem justiça, nem orgulho, nem dever. O amor, dizem os poetas, é o fundamento da vida humana. É o amor que nos leva a agir para além de nós próprios. Neste quadro pessimista, só com amor conseguiremos mudar e renovar Portugal. De um amor infinito a Portugal, ressurgirá um Portugal melhor e mais português. Mudar Portugal com amor!
Portugal vive hoje a sua hora mais triste, o seu momento mais angustioso. Esta angústia advém da perda da nossa identidade. Esta tristeza infinita provém da perda de união entre o povo português. E procuramos, em vão, alguma alegria no futebol aos Domingos no café. Em vão, tentamos esquecer a nossa dor e a nossa vil tristeza. Vivemos ainda demasiado do passado: dormimos ainda sobre o túmulo do falecido rei D. Sebastião e do Prof. António Oliveira Salazar, e  relemos infinitamente as velhas estrofes de Os Lusíadas e abraçamos os poemas nacionalistas da Mensagem de Pessoa.
É preciso para Portugal uma nova força, uma nova energia, um novo movimento, capaz de abalar o tédio, a monotonia, o cansaço, o desânimo e a descrença dos portugueses. É preciso uma nova luz, um novo ideal, é preciso a chama nacionalista! Num país em que os políticos vendem Portugal ao estrangeiro, em que os políticos não representam as cores da bandeira nacional, é necessário um novo líder. Um líder que esteja acima da guerra parlamentar a que assistimos todos os dias, que esteja acima das lutas partidárias, que enfraquecem e aniquilam o sistema democrático vigente.
Combate-se a guerra, com a paz. Combate-se o fogo com a água. A perda de identidade europeia, a perda da soberania nacional e a desnacionalização de Portugal combate-se com o nacionalismo. Possa o nacionalismo renovador transformar Portugal num país civilizado, evoluído, mas que não perca a sua raiz histórica, nem as origens da sua Raça! Pretendemos um Portugal moderno e evoluído, mas com consciência histórica e racial. Só os portugueses podem construir esse Portugal de maresia. Os portugueses nascem com esse direito, e devem morrer com esse dever.
Hoje, mais do que nunca, é preciso a chama nacionalista em Portugal!
Temos de reavivar a chama que os nossos antepassados nos deixaram.
Temos de voltar aos antigos valores morais e éticos, que nos foram deixados pelos nossos ilustres "avós".
Somos os detentores da chama desta nobre raça, e por isso temos um dever sagrado para com esta Nação e seu povo.

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