Com a totalidade dos votos contados, o Ministério do Interior francês comunicou que o PS conseguiu 25,39 por cento dos votos, seguido pela União para um Movimento Popular (UMP, no poder) com 16,77 por cento, enquanto a Frente Nacional esteve muito próxima com 15,06 por cento.

O PS, os Ecologistas e o Partido Comunista (PCF) já afirmaram que vão concorrer juntos na segunda volta, como adiantou a primeira secretária dos socialistas, Martine Aubry, que afirmou: "Há que derrotar a extrema-direita", aqui todos os cobardes se procuram para nos fazer frente...

Por outro lado, a líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, manifestou-se muito satisfeita com o resultado obtido,(só temos que a saudar por este excelente resultado, e pelo óptimo trabalho que ela e a FN, estão a efectuar).

"Vamos pedir aos eleitores que aumentem esta onda, que pode por em dificuldades uma política aplicada desde há 30 anos pela UMP e pelo PS", afirmou a líder nacionalista depois de conhecidos os resultados.

A UMP, de Sarkozy, através do secretário-geral, Jean-François Copé, disse que não haverá aliança com a FN, mas também não haverá com a esquerda, o chamado "pacto republicano" para impedir a ascensão da extrema-direita(leia-se nacionalismo).

A treze meses das presidenciais, estes resultados ilustram o que têm mostrado as recentes sondagens, que apresentam a líder dos nacionalistas à frente de Nicolas Sarkozy, que ainda não confirmou se se recandidata, e de candidatos de outros partidos.

Nas eleições deste domingo estava em causa a escolha dos conselheiros gerais em 2.026 cantões, metade dos que existem em França. 

O que me dizem a isto?

Grande resultado para Marine Le Pen, e para a Frente Nacional.