PORTUGAL GLORIOSA PATRIA DOS LUSITANOS

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LUSITANOS LEVANTAI DE NOVO O ESPLENDOR DE PORTUGAL

domingo, 15 de maio de 2011

O Distrito de Setúbal e seus concelhos...

No dia 5 de Junho, iremos eleger os representantes deste Distrito á Assembleia da República, gostaríamos pois que ficassem a conhecer o nosso Distrito e os concelhos que o formam e as suas necessidades.
O distrito de Setúbal ocupa uma importante posição geo-estratégica no contexto nacional, ibérico e europeu, tendo sido palco, nas últimas décadas, de uma evolução no sentido da modernização e crescimento económico.
O território estende-se por 5 064 Km2, dividido por 13 concelhos, que lhe conferem uma heterogeneidade ímpar. O Rio Sado é a “fronteira” das duas áreas territoriais do distrito: Península de Setúbal, constituída pelos concelhos de Almada, Montijo, Moita, Barreiro, Alcochete, Seixal, Sesimbra, Palmela e Setúbal; e Litoral Alentejano, constituído pelos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Sines e Santiago do Cacém.

Mapa do distrito de Setúbal:

Moita Alcochete Montijo Montijo Canha Seixal Arrentela Almada Costa da Caparica Sesimbra Cabo Espichel Lagoa Palmela Pinhal Novo Poceirão Águas de Moura Setúbal Nova Ponte Ferroviária sobre o Sado Parque Natural da Arrábida Torrão Comporta Alcácer do Sal Tróia Melides Grândola Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão Santo André Porto de Águas Profundas de Sines Cercal Santiago do Cacém Alvalade Sines Porto Covo Arco-Ribeirinho Terceira Travessia sobre o Tejo Novo Aeroporto de Lisboa Plataforma Logistica do Poceirão Rede Ferroviária de Alta Velocidade Barreiro Barreiro Grandes Investimentos Refinaria de Sines Costa da Galé IP8 (Sines - Beja) IP8 (Sines - Beja) Rede Ferroviária de Alta Velocidade – Troço Poceirão-Caia Tróia Resort Porto de Setúbal Setúbal Mapa do distrito de setúbal A Península de Setúbal integra a Grande Área Metropolitana de Lisboa (AML), região onde vivem cerca de 2,75 milhões de pessoas (26,2 por cento da população portuguesa) e que é responsável por 37 por cento do VAB nacional. No distrito de Setúbal, vivem 845 858 pessoas, 774 697 das quais na Península de Setúbal. O concelho mais populoso do distrito, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística referentes a Agosto de 2007, é o do Seixal, com 170 626 habitantes. Segue-se Almada, com 166 013 habitantes, e só depois a capital de distrito, Setúbal, com 122 554 habitantes. O concelho menos populoso é o de Alcácer do Sal, com 13 354 habitantes.
No seu todo, o distrito dispõe de singularidades excepcionais que lhe conferem significativas vantagens competitivas no panorama internacional. A orla costeira assume um papel determinante para a afirmação do distrito, quer nos domínios do recreio e do lazer, quer pelo contributo para a economia nacional, através dos portos de Setúbal e de Sines – que são também importantes alavancas de desenvolvimento local e regional, potenciadores da instalação de empresas e da fixação de mão-de-obra qualificada.
A massa crítica existente na região, resultado do investimento no ensino, na formação e na investigação – nomeadamente com a criação de Universidades e Politécnicos – tem contribuído para o desenvolvimento de importantes “clusters” empresariais. A fileira do papel e, mais recentemente, a indústria automóvel, são disso exemplo. No futuro próximo, com a construção da Plataforma Logística do Poceirão – a maior do “Portugal Logístico” definido pelo XVII Governo Constitucional – a região de Setúbal será também referência num dos sectores que os especialistas apontam como estratégico.
Para o desafio da competitividade internacional importa, porém, continuar a investir no domínio da Investigação & Desenvolvimento, criando as condições para a atracção do conhecimento científico e tecnológico que conduzirão à Excelência da região.
Os estuários do Tejo e do Sado, bem como o Parque Natural da Arrábida, a zona protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica e as áreas classificadas como Rede Natura 2000, assumem-se como elementos cruciais para o equilíbrio ambiental do território, cujos recursos importa não só preservar como valorizar.
Os valores naturais não são, porém, incompatíveis com o desenvolvimento do Turismo, sector que muito tem contribuído para a projecção do distrito e que será responsável, no curto prazo, por avultados investimentos e por um número significativo de postos de trabalho.
Mais-valia para a promoção do Turismo são as actividades tradicionais que caracterizam o distrito, como a pesca, a vitivinicultura, a gastronomia e a doçaria regionais, que não só contribuem para a especificidade do território como podem ser elementos diferenciadores num mercado turístico cada vez mais global.
O novo Aeroporto Internacional de Lisboa e a nova Ponte Barreiro-Chelas, a par do Metro Sul do Tejo, são os mais recentes e relevantes investimentos públicos em infra-estruturas que o distrito recebe, reveladores de uma estratégia nacional no domínio das acessibilidades e transportes que tem implicações ao nível do desenvolvimento local e regional.
Perante as enormes potencialidades do distrito, o desafio das próximas décadas é o da coesão social, consubstanciada no investimento nas Pessoas nos domínios da qualificação científica, cultural e profissional.


Barreiro
As origens do Barreiro são ainda pouco precisas. Alguns topónimos são caracteristicamente medievais, o que se deve prender com o movimento de repovoamento da margem sul após a conquista de Lisboa aos mouros em 1147. Neste contexto, terá cabido um papel de relevo à Ordem de Santiago de Espada. Na época dos Descobrimentos o território do actual concelho era um dos mais importantes pontos de apoio da infra-estrutura industrial que suportava a empresa marítima. No Vale da Telha construíram-se naus e nos fornos d´El-Rei da Mata da Machada confeccionavam-se os “biscoitos” que alimentavam as tripulações das naus da Índia, cuja farinha era produzida nos moinhos de maré dos esteiros do Tejo.

Foi, porém, a partir de 1861, com a abertura da via férrea que liga o concelho a Setúbal e ao sul do País, que se verifica um surto de desenvolvimento que virá a transformar o Barreiro num dos maiores centros industriais portugueses do século XX. Elevada a vila em 1521, o Barreiro ascendeu a cidade em 28 de Junho de 1984.

A visitar

A pequena e aprazível povoação de Palhais, com destaque para os azulejos da Igreja de Nossa Senhora da Graça

A Mata da Machada, para passeios a pé entre os pinhais que, durante séculos, alimentaram os fornos de cal, de vidro e os estaleiros navais

Alburrica, local muito utilizado no Verão como zona de lazer, outrora um importante centro moageiro

O Convento da Madre de Deus da Verderena, de estilo Franciscano Arrábido, remodelado a adaptado pela Câmara Municipal do Barreiro para várias valências culturais

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário, local de festividades religiosas e populares que recebeu honras e indulgências do Papa Pio VI

O Parque da Cidade, com cerca de 14 hectares arborizados e múltiplas valências

O Museu Industrial da Quimiparque, para conhecer a história da indústria em torno da qual o Barreiro se desenvolveu

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Caracterização do Concelho

Área – 31,8 km2
Habitantes – 79 012
Freguesias – 8
Feriado Municipal – 28 de Junho

Presidente da Câmara Municipal – Carlos Humberto Palácios de Carvalho
Presidente da Assembleia Municipal – Frederico Fernando Pereira

Freguesias:

  • Alto do Seixalinho
  • Barreiro
  • Coina
  • Lavradio
  • Palhais
  • Santo André
  • Santo António da Charneca
  • Verderena

Contactos Câmara Municipal

Rua Miguel Bombarda
2830-355 BARREIRO
Telefone: 212068000
Fax: 212068001
geral@cm-barreiro.pt
www.cm-barreiro.pt

Almada
Fenícios, romanos e árabes deixaram em Almada as suas marcas. As recentes investigações arqueológicas demonstram que esta foi habitada pela primeira vez há cerca de cinco mil anos.
Terra fértil para o cultivo do trigo e da vinha, e localização privilegiada para ser guardiã da capital, cativou a nobreza portuguesa, que aqui mandou construir casas e conventos.
Foi conquistada em 1147 pelos cristãos de D. Afonso Henriques e passou ser propriedade dos Cavaleiros de Santiago mediante carta assinada por D. Sancho I, em 1186. Este monarca deu-lhe carta foral 4 anos depois.
Entre os séculos XVI e XVIII a vila cresce lentamente e o terramoto de 1755 causou estragos consideráveis no território.
No final do século XIX. Almada industrializa-se, com a actividade económica centrada no sector corticeiro e nas indústrias de moagem
A partir de 1940, novas indústrias trazem a explosão demográfica. A importância económica do concelho assentou desde muito cedo na actividade marítima e na construção naval, sendo os estaleiros da Lisnave o expoente máximo da importância desse sector de actividade.
A década de 60 fica marcada pela inauguração da Ponte sobre o Rio Tejo e pela expansão dos estaleiros.

A visitar

O Convento dos Capuchos, construído no século XVI numa falésia que domina a Costa de Caparica

O Museu da Cidade, na antiga Quinta dos Frades

A Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, em Almada Velha, para visitar uma exposição, passear por magníficos jardins ou, simplesmente, deslumbrar-se com a vista sobre o Tejo

O Solar dos Zagallos, edificação do século XVI reconvertida em espaço cultural

O Cristo Rei, erguido 215 metros acima do nível do mar, com uma panorâmica de 360 graus sobre as duas margens do Tejo.

A Arriba Fóssil da Costa de Caparica, área protegida desde 1984 pela sua riqueza geológica e faunística

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Caracterização do Concelho

Área – 70,2 km2
Habitantes – 165 363
Freguesias – 11
Feriado Municipal – 24 de Junho

Presidente da Câmara Municipal – Maria Emília Guerreiro Neto de Sousa
Presidente da Assembleia Municipal – José Manuel Maia Nunes de Almeida

Freguesias:

  • Almada
  • Cacilhas
  • Caparica
  • Charneca de Caparica
  • Costa da Caparica
  • Cova da Piedade
  • Feijó
  • Laranjeiro
  • Pragal
  • Sobreda
  • Trafaria

Contactos Câmara Municipal

Largo Luís de Camões
2800-158 ALMADA
Telefone: 212724534
Fax: 212724555
almadainforma@cma.m-almada.pt
www.m-almada.pt

Alcochete
A origem de Alcochete remonta, provavelmente, ao ano 850 a.C., tendo estado em poder dos Suevos, Vândalos e, mais tarde, dos Muçulmanos. O seu nome actual, de sonoridade árabe, parece advir da expressão que significa “forno”. A povoação desenvolve-se sob a égide da dinastia de Avis e por ela passaram vários monarcas. Dos finais de quatrocentos aos finais de setecentos, a vila ter-se-á desenvolvido, primeiro à sombra da protecção régia - Foral Manuelino em 1515 - e depois em torno de uma nobreza rural que possuía vastos domínios dentro e fora do termo da vila.

Cresceu nos anos seiscentos e setecentos com a exploração do sal e da lenha. Em 1998, com a inauguração da Ponte Vasco da Gama, conheceu novo incremento por ficar “mais perto” da capital.
Parte do seu território está classificada como Reserva Natural do Estuário do Tejo, Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Área de Reserva Ecológica Nacional (REN).
Mais de 100 mil aves aquáticas encontram aqui condições excelentes para a invernada ou descanso migratório, durante as longas jornadas entre África e as regiões frias da Europa Setentrional.

A visitar:

O Miradouro Amália Rodrigues e a muralha, lado a lado com o Tejo

A Herdade da Barroca d’Alva, que conjuga a lezíria e o montado de sobro, e onde se encontra a Ermida de santo António da Ussa

A Igreja Matriz, de origem incerta, com características quatrocentistas e uma profunda remodelação em época manuelina.

A Igreja da Misericórdia, classificada como Imóvel de Interesse Público e onde funciona o Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal.

As Salinas de Samouco e a sua ermida quinhentista de N. Sra. da Conceição dos Matos

A embarcação típica do Tejo "Alcatejo", construída em1940 e adquirida pela Câmara Municipal de Alcochete em 1987

O Museu Municipal de Alcochete e o seu Núcleo do Sal, situado junto à Salina do Brito

O Museu Taurino, no edifício-sede do Aposento do Barrete Verde, para conhecer as memórias e lendas da Festa Brava

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Caracterização do Concelho

Área – 128,4 km2
Habitantes – 14 966
Freguesias – 3
Feriado Municipal – 24 de Junho

Presidente da Câmara Municipal – Luís Miguel Carraça Franco
Presidente da Assembleia Municipal – Miguel Boieiro

Freguesias:

  • Alcochete
  • Samouco
  • São Francisco

Contactos Câmara Municipal

Largo de S. João
2894-001 ALCOCHETE
Telefone: 212348600
Fax: 212348690
geral@cm-alcochete.pt
www.cm-alcochete.pt

Alcácer do Sal
É o segundo maior concelho do país e uma das cidades mais antigas da Europa.
Foi fenícia, romana e muçulmana, recebeu reis e Mestres da Ordem de Santiago de Espada e foi crescendo aos pés de um castelo que chegou a ter mais de 30 torres e 25 metros de altura. A fama bélica desta fortificação vem, aliás, de muito longe, já que terá resistido ao assalto de uma temível armada Viking, no ano de 966.
Com os romanos, que a denominaram Salatia, cunhava moeda própria e os seus direitos e prerrogativas eram iguais aos dos municípios romanos. No tempo dos Visigodos chegou a ser sede episcopal.

Na posse dos Árabes desde 715, tornou-se uma cidade florescente e capital de província, tomando então o nome de Al-Kassr - daqui o topónimo actual. Conquistada por D. Afonso Henriques em 1158, foi retomada pelos Almóadas em 1191, vindo a ser definitivamente recuperada em 1217 com o auxílio de uma frota de cruzados provenientes da foz do Reno. D. Afonso II outorgou-lhe foral em 1218 e doou-a à Ordem de Sant'Iago de Espada.

Dentro das muralhas – onde hoje está instalada a Pousada D. Afonso II - é possível observar vestígios das várias épocas e dos vários ocupantes.
Alcácer do Sal possui também a maior mancha de pinheiro manso da Europa, é sede da região que mais pinhão e arroz produz em Portugal e começa a afirmar-se como destino de turismo cultural e de natureza, graças à extraordinária herança arqueológica e às condições naturais que detém.

A visitar

O povoado de pescadores da Carrasqueira, integrado na Reserva Natural do Estuário do Sado, que ainda hoje tem um porto palafítico de pesca único no mundo.
As barragens do Pego do Altar e de Vale de Gaio e o estuário do rio Sado.
A pequena aldeia de casas brancas de Santa Susana.
A típica vila alentejana do Torrão com as suas numerosas igrejas e capelas e o seu museu etnográfico.
O acolhedor centro histórico e o castelo de Alcácer do Sal, que foi sede da Ordem de Santiago de Espada e onde D. Manuel I foi aclamado rei e cujos subterrâneos acolhem um museu onde se cruzam 26 séculos de história.
O Santuário do Senhor dos Mártires, necrópole pública desde a Idade do Ferro e panteão dos mestres da Ordem de Santiago durante a Idade Média. É dos templos cristão mais antigos do país.
A Igreja de Santiago, cuja fachada domina a vista da cidade a partir do rio e o interior esconde capelas maneiristas e barrocas e milhares de azulejos em azul e branco
A Capela das Onze Mil Virgens, um dos mais importantes exemplares da arquitectura renascentista em Portugal

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Caracterização do Concelho

Área - 1 465,3 km2
Habitantes – 13 624
Freguesias – 6
Feriado Municipal – 24 de Junho

Presidente da Câmara Municipal – Pedro Manuel Igrejas da Cunha Paredes
Presidente da Assembleia Municipal – Duarte Lince Faria

Freguesias:

  • Alcácer do Sal (Santa Maria do Castelo)
  • Alcácer do Sal (Santiago)
  • Comporta
  • Santa Susana
  • São Martinho
  • Torrão

Contactos Câmara Municipal

Largo Pedro Nunes
7580-125 ALCACER DO SAL
Telefone: 265610040
Fax: 265610059
geral@m-alcacerdosal.pt
www.cm-alcacerdosal.pt


Grândola
Múltiplos vestígios, como os dos monumentos megalíticos da "Pata do Cavalo", do "Lousal", da "Pedra Branca" e das "Cistas das Casas Velhas", atestam a ocupação do território durante a Pré-História. Do período romano, são de destacar a estação arqueológica do "Cerrado do Castelo", a "Barragem do Pego da Moura" e, principalmente, as ruínas daquele que foi um dos mais importantes conjuntos industriais do Mediterrâneo Ocidental: o centro de conservação e salga de peixe de "Tróia".

A criação da Comenda de Grândola, cerca de 1380, veio delimitar o espaço que, em 1544, se tornaria Concelho com a atribuição da Carta de Vila por D. João III.
Inicialmente constituído pelas freguesias de Grândola, Bairros e Santa Margarida da Serra, no século XIX o Concelho viu ampliados os limites, com a integração das freguesias de Melides e de S. Mamede de Sadão. No século XX, assistiu-se à extinção de S. Mamede, integrada em Azinheira de Barros, e à criação da freguesia do Carvalhal, a partir da redução do território de Melides.

A actividade produtiva do Concelho, antigamente baseada na exploração agrícola, na pecuária, na transformação de cortiça e na exploração mineira, assenta hoje no turismo, na silvicultura, na construção civil e nos serviços. A partir de 25 de Abril de 1974, Grândola assumiu um estatuto simbólico especial, com a canção de José Afonso "Grândola Vila Morena", hino da Revolução dos Cravos.
O Concelho possui uma riqueza ambiental e paisagística diversificada, com a sua extensa orla costeira, a Reserva Botânica das Dunas de Tróia, integrada na Reserva Natural do Estuário do Sado a serra e as áreas da pene planície e da charneca.

A visitar

A península de Tróia, que se estende por 18 km, entre o mar e o estuário do Sado.
As praias de Melides, Aberta Nova, Galé, Pego, Carvalhal e Comporta, com os seus extensos areais a convidar ao prazer.
As acolhedoras aldeias de Melides, de Azinheira de Barros, de Santa Margarida da Serra e do Carvalhal.
O Parque Mineiro do Lousal com o núcleo de Museu, o Centro de Artesanato, o restaurante "Armazém Central", a Albergaria "Santa Bárbara dos Mineiros" e o Centro de Ciência Viva (a inaugurar em Junho de 2008).
A serra de Grândola, nomeadamente os outeiros da Penha e da Atalaia.
A Vila de Grândola, onde se localizam algumas igrejas e monumentos, designadamente a Igreja Matriz, os Monumentos ao 25 de Abril (da autoria de Bartolomeu Santos), à Liberdade (da autoria de Jorge Vieira) e a Zeca Afonso (da autoria de António Trindade).

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Caracterização do Concelho

Área – 807,5 km2
Habitantes – 14 454
Freguesias –5
Feriado Municipal – 22 de Outubro

Presidente da Câmara Municipal – Carlos Vicente Morais Beato
Presidente da Assembleia Municipal – António Gamito Chaínho

Freguesias:

  • Azinheira dos Barros e São Mamede de Sádão
  • Carvalhal
  • Grândola
  • Melides
  • Santa Margarida da Serra

Contactos Câmara Municipal

R. Dr. José Pereira Barradas
7570-281 GRANDOLA
Telefone: 269450000
Fax: 269451498
gab.presidente@cm-grandola.pt
www.cm-grandola.pt

Moita
A vila da Moita teve origem num pequeno aglomerado de pescadores e carvoeiros que, pelos meados do século XIV, se fixou junto a um dos esteiros da margem esquerda do Tejo, adoptando para o local a designação de 'Mouta'. A situação privilegiada do local, permitindo rápidas ligações, por terra e por rio, atraiu a população e possibilitou um rápido desenvolvimento económico, culminando com a elevação a vila em 1690, por D. Pedro II, que a doou a D. Francisco de Távora, Conde de Alvor e Vice-Rei da Índia.
O concelho foi extinto em 1855 e 1895 e definitivamente restaurado em 1898.
Ao longo do tempo, actividades como a pesca, a indústria naval, a produção de sal, os viveiros de peixe e ostras e o transporte de produtos foram transformando as margens naturais do Tejo, com a construção de diques e comportas, moinhos de maré e pequenos portos que humanizaram a paisagem.
Já neste século, a evolução dos transportes e a instalação da grande indústria no Barreiro veio provocar o abandono progressivo das actividades tradicionais, acentuando-se o seu declínio a partir da década de 60.
É a extensa frente ribeirinha, com cerca de 20km, que distingue este concelho à beira Tejo. Em tempo o “ganha-pão” de muitos, hoje está mais virada para o lazer e turismo em resultado do esforço do Município da Moita em recuperar e valorizar esta zona natural.
A Moita é indissociável da “aficcion” e da Festa em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, uma das mais importantes romarias a Sul do Estuário do Tejo. Mas as histórias da luta operária e o forte associativismo fazem também parte do percurso deste concelho.
A identidade do concelho da Moita está ainda enraizada num conjunto patrimonial – religioso, civil e ambiental –, distribuído um pouco por cada uma das seis freguesias que integram o território: Alhos Vedros, Baixa da Banheira, Gaio/Rosário, Moita, Sarilhos Pequenos e Vale da Amoreira.
A “alma” do concelho da Moita ficaria incompleta sem os sinais da imigração e das sucessivas migrações. Estes estão presentes nas zonas mais rurais do concelho, onde ranchos folclóricos e grupos etnográficos se empenharam na preservação da memória colectiva, e na vivência do Vale da Amoreira, onde gerações de gentes de vários pontos do País e de África misturaram culturas, provando que a tolerância é possível e a diferença necessária.
Um interessante património ligado ao rio, aprazíveis zonas verdes e a riqueza da actividade cultural e recreativa fazem do concelho da Moita um local de visita obrigatória para quem pretende conhecer melhor a Margem Sul do Estuário do Tejo.

A visitar

O Parque José Afonso (Parque Ribeirinho), na Baixa da Banheira, forma uma mancha verde com 25 ha e dispõe de restaurante, piscinas, ciclovias, circuito de manutenção, áreas de lazer, polidesportivos, parques infantis, miradouro, entre outros equipamentos.
O Moinho de Maré de Alhos Vedros, propriedade da Câmara Municipal da Moita, foi alvo de intervenção de remodelação, transformando-se num espaço cultural para usufruto de toda a população. A autarquia recuperou o seu exterior, a sala de laboração, recriando o ambiente da antiga sala de moagem, bem como o piso superior, um espaço polivalente destinado à realização de diferentes iniciativas culturais.
A igreja de S. Lourenço remonta a fins do séc. XIII, mas da construção primitiva nada resta. A nave da igreja é do séc. XVII, tendo nas paredes azulejos datáveis de 1749, onde se relatam passagens da vida de S. Lourenço (patrono da igreja). Possui um conjunto de várias capelas, S. Sebastião, S. João Baptista, Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora dos Anjos. A Capela de S. Sebastião encontra-se classificada.
A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Boa Viagem (Moita), Remonta aos inícios do séc. XVII, consta de uma só nave, com púlpito de pedra localizado no centro, constituindo um bom exemplo do "Estilo Chão", uma arquitectura despojada de elementos decorativos, fria e funcional que marcou as construções religiosas entre o fim do séc. XVI e meados do séc. XVII. A Capela Mor tem um altar em talha dourada possivelmente de inícios do séc. XVII. As paredes da nave estão revestidas de painéis de azulejos azuis e brancos do início do séc. XVIII e relatam cenas da vida da virgem.
A Praça de Touros da Moita, denominada Daniel do Nascimento, em homenagem ao distinto bandarilheiro moitense que integrou a quadrilha de Joselito "El Gallo", é sede da mais importante Feira Taurina que se realiza no nosso país. Foi concebida pelo arquitecto barreirense Cabeça Padrão e inaugurada em 16 de Julho de 1950. Ao longo dos anos, foi objecto de diversas obras de beneficiação e apresenta actualmente uma lotação de 6000 lugares. A Praça de Touros Daniel do Nascimento é propriedade da Sociedade Moitense de Tauromaquia.
Construído em Gaio junto ao antigo Estaleiro Naval de barcos tradicionais do Tejo e recentemente remodelado, o Parque das Canoas é o local ideal para passar um final de tarde no sossego da Beira Tejo.
Dispõe de mesas para merendar, zona relvada, sombras apetecíveis e parque infantil
A grande virtude do núcleo antigo do Rosário é o facto de existir um grande sentido de homogeneidade e contenção no conjunto das edificações; não se trata aqui de aglomerações de edifícios notáveis com grandes diferenças entre si, mas sim do contrário – deparamo-nos com edifícios, na sua maior parte, modestos e edificações que valem pelo seu papel no todo, como vozes em uníssono num coro; conseguem, pois, em conjunto, criar um cenário para o espaço urbano que se pretende que não se venha a descaracterizar.
Exemplo da iniciativa de um mecenas local, é a capela de Nossa Senhora do Rosário, dedicada a S. João Evangelista e mandada construir em 1532 por Cosmo Bernardes de Macedo, proprietário da Quinta de Martim Afonso, fidalgo da Casa Real, tal como é referido na inscrição epigráfica, colocada sobre a porta que dá acesso à sacristia. Apresenta um arco e um portal de estilo Manuelino.
Por parecer do Instituto do Património Arquitectónico, foi determinada a classificação da Capela de Nossa Senhora do Rosário como imóvel de interesse público.
Apesar de alguns aspectos comuns aos aglomerados do Gaio e do Rosário, Sarilhos Pequenos apresenta uma atmosfera urbana diferente, sendo o núcleo antigo que possui mais densidade e apresenta um espaço urbano mais afirmado e contido.
Uma característica notável desta localidade é o cromatismo exuberante das fachadas dos seus edifícios e resulta da ligação desta povoação ao rio. Estando a maioria da população de Sarilhos Pequenos ligada à faina fluvial, as casas que habitavam eram objecto de pintura com as tintas que sobravam da manutenção das embarcações. Este aspecto da aplicação de corres garridas nas fachadas, representa, orgulhosamente, a ligação de Sarilhos Pequenos ao rio Tejo e contribui para reforçar a singularidade desta povoação.

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Caracterização do Concelho

Área do Concelho: 55,38km2 (incluindo o rio)
População Residente: 67 446 habitantes (censos de 2001)
Densidade Populacional: 1 219hab/Km2
Número de Freguesias: 6
Áreas das Freguesias:
  • Alhos Vedros - 1 798 hectares
  • Baixa da Banheira - 394 hectares
  • Gaio-Rosário - 352 hectares
  • Moita - 2 494 hectares
  • Sarilhos Pequenos - 256 hectares
  • Vale da Amoreira - 244 hectares
Feriado Municipal – Móvel – Terça-feira a seguir ao segundo domingo de Setembro

Presidente da Câmara Municipal – João Manuel de Jesus Lobo
Presidente da Assembleia Municipal – Joaquim Martins Gonçalves

Contactos Câmara Municipal

Praça da República
2864-007 MOITA
Telefone: 212806700
Fax: 212894928
cmmoita@cm-moita.pt
www.cm-moita.pt

Montijo
A cidade de Montijo é povoação antiquíssima, remontando os seus primeiros registos ao século XII, quando, sendo apenas constituída por coutos e herdades, foi doada por D. Sancho I em 1186, aos cavaleiros da Ordem de Santiago de Espada (doação que incluía o Castelo de Palmela e o território entre o Tejo e o Sado).

Em 15 de Setembro de 1514, a então Aldeia Galega recebeu foral da parte do Rei D. Manuel. Em 6 de Junho de 1930, Aldeia Galega passou a designar-se Montijo. Graças à sua capacidade de desenvolvimento económico, a vila de Montijo foi elevada à categoria de cidade em 14 de Agosto de 1985.

Tem um peso significativo, a nível nacional, em sectores económicos como a suinicultura, o abate, preparação e transformação de carnes, as cortiças e a floricultura.
A inauguração da Ponte Vasco da Gama, em 1998, facilitou o acesso ao concelho, abrindo novas perspectivas de desenvolvimento

A visitar

A pequena e atraente povoação da Atalaia, que abriga o templo de Nossa Senhora da Atalaia, fundado em 1507

O Museu Agrícola da Quinta da Atalaia, para compreender o passado rural do concelho

A Igreja Matriz de São Jorge, em Sarilhos Grandes, e a Ermida de Nossa Senhora da Piedade

A Ermida de Nosso Senhor Jesus dos Aflitos/Quinta do Saldanha e o seu rico espólio, de que se destaca um Cristo em marfim, arte indo-portuguesa dos séculos XVII e XVIII e uma Pietá em madeira policroma do século XVII

O Museu Etnográfico do Pescador Montijense, para conhecer as típicas embarcações do Tejo e os múltiplos apetrechos usados na faina

O Moinho do Esteval, datado de 1826, e o seu registo de azulejo evocando Nossa Senhora da Atalaia

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Caracterização do Concelho

Área – 348,4 km2
Habitantes – 39 168
Freguesias – 8
Feriado Municipal – 29 de Junho

Presidente da Câmara Municipal – Maria Amélia Macedo Antunes
Presidente da Assembleia Municipal – Amândio José Correia Carvalho

Freguesias:

  • Afonsoeiro
  • Alto-Estanqueiro-Jardia
  • Atalaia
  • Canha
  • Montijo
  • Pegões
  • Santo Isidro de Pegões
  • Sarilhos Grandes

Contactos Câmara Municipal

R. Manuel Neves Nunes de Almeida
2870-352 MONTIJO
Telefone: 212327600
Fax: 212327608
geral@mun-montijo.pt
www.mun-montijo.pt

Palmela
Os achados arqueológicos do Casal da Cerca, na actual área urbana, vieram revelar que as origens da ocupação humana de Palmela remontam ao Paleolítico Médio, com ocupação dos povos visigodos, romanos e dos muçulmanos.

O Castelo foi construído em local estratégico, dominando a vasta região que se estende entre os estuários do Tejo e do Sado. Caído na posse dos Muçulmanos, foi conquistado de surpresa por D. Afonso Henriques em 1148. Recuperado pelos mouros em 1165, foi de novo conquistado no ano seguinte.

Em 1170, D. Afonso Henriques concedeu foral aos mouros forros e, em 1185, concedeu foral à povoação, ambos confirmados por D. Afonso II. D. Dinis elevou Palmela à categoria de vila em 1323. Em 1512, D. Manuel I concedeu novo foral à vila.
Gradualmente, Palmela começa a perder a sua importância e entra em decadência, processo que culmina na extinção do seu concelho, em 1855, quando é integrado no de Setúbal. Só em 8 de Novembro de 1926, o concelho foi definitivamente restaurado.
É um concelho caracterizado por uma grande heterogeneidade paisagística. Parte do seu território concelhio está integrada na Reserva Natural do Estuário do Sado (de que se destacam os sapais da zona sul da freguesia da Marateca) e uma outra no Parque Natural da Arrábida.

A visitar:

O Castelo de Palmela, pelo seu conjunto de fortificações medievais e modernas e pelas amplas vistas

A Igreja de Santiago construída pela Igreja Conventual da Ordem de Santiago de Espada, na 2ª metade do século XV.

A Igreja de Santa Maria do Castelo, no interior das muralhas do castelo, fundada no século XII. Na sua sacristia está instalado o Gabinete de Estudos Sobre a Ordem de Santiago.
O Núcleo Museológico do Castelo de Palmela, também no interior do castelo, dedicado às escavações arqueológicas efectuadas na fortaleza e na vila.
O Edifício dos Paços do Concelho, um dos monumentos patrimoniais do concelho de Palmela.

A Igreja de S. Pedro, monumento medieval datado do século XVI

As vinhas e adegas de Marateca e Poceirão

As Grutas Artificiais de Quinta do Anjo, sepulcros datados do neolítico final

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Caracterização do Concelho

Área – 462,9 km2
Habitantes – 58 222
Freguesias – 5
Feriado Municipal – 1 de Junho

Presidente da Câmara Municipal – Ana Teresa Vicente Custódio de Sá
Presidente da Assembleia Municipal – Victor Manuel Barrocas Borrego

Freguesias:

  • Marateca
  • Palmela
  • Pinhal Novo
  • Poceirão
  • Quinta do Anjo

Contactos Câmara Municipal

Largo do Município
2951-505 PALMELA
Telefone: 212336650
Fax: 212336659
geral@cm-palmela.pt
www.cm-palmela.pt

Santiago do Cacém
É o 12º maior concelho do País e encontra-se situado em três áreas geomorfológicas distintas: a zona montanhosa, a planície litoral e a planície do Vale do Sado.
Nos arredores da cidade encontra-se a estação arqueológica de Miróbriga, povoação céltica do século IV a. C., depois ocupada sucessivamente por Romanos, Visigodos e Árabes. Com a romanização, Miróbriga cresceu e foi centro de uma área dedicada à agropecuária. As ruínas romanas, a um quilómetro de distância de Santiago do Cacém, revelam um importante conjunto arquitectónico com termas, fórum, templo, zona comercial, zona habitacional e hipódromo. O povoado parece ter entrado em declínio cerca do século IV e, segundo consta, estaria já abandonada em 712, ano provável da chegada dos muçulmanos. Estes baptizaram o território com o nome de Cacém, pensa-se que derivado de Kassen, governador árabe. Aí construíram um castelo.
Em 1217 libertou-a do jugo muçulmano o bispo de Lisboa, D. Soeiro, com o auxílio dos Cavaleiros da Ordem do Templo e da Ordem de Sant'Iago de Espada.
Entre 1315 e 1336, o Castelo esteve na posse da princesa D. Vetácia, aia e amiga da Rainha Santa Isabel, tendo, após a morte da sua proprietária, regressado à Ordem de Santiago, mantendo-se até 1594, data em que Filipe II o doou aos Duques de Aveiro.
Recebeu foral manuelino em 1512 e desde a Idade Média que é sede de concelho.

A visitar

O Castelo de Santiago do Cacém, construído na época da ocupação muçulmana e envolvido por nove torres e cubelos.
A Igreja Matriz de Santiago do Cacém, que guarda um importante conjunto de obras de arte e um espólio notável para cerimónias litúrgicas.
A Igreja Paroquial de Abela, construída em 1901, com uma decoração de azulejos neo-seiscentistas de padrão policromo.
A Lagoa de Santo André, as praias de Monte Velho, Areias Brancas e da Fonte do Cortiço, procuradas para uso balnear e para a prática de pesca desportiva.
As Ruínas Romanas de Miróbriga, objecto de escavações desde o século XIX até aos nossos dias.

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Caracterização do Concelho

Área – 1 059,8 km2 Habitantes – 30 203 Freguesias – 11 Feriado Municipal – 25 de Julho
Presidente da Câmara Municipal – Vítor Manuel Chaves de Caro Proença Presidente da Assembleia Municipal – Ramiro Francisco Guiomar Beja

Freguesias:

  • Abela
  • Alvalade
  • Cercal
  • Ermidas-Sado
  • Santa Cruz
  • Santiago do Cacém
  • Santo André
  • São Bartolomeu da Serra
  • São Domingos
  • São Francisco da Serra
  • Vale de Água

Contactos Câmara Municipal

Praça do Município
7540-136 SANTIAGO DO CACEM
Telefone: 269829400
Fax: 269829498
geral@cm-santiagocacem.pt
www.cm-santiago-do-cacem.pt

Seixal
O município do Seixal, com 94 km2 de superfície, é composto por 6 freguesias (Aldeia de Paio Pires, Amora, Arrentela, Corroios, Fernão Ferro e Seixal).
O concelho do Seixal apresenta actualmente cerca de 170 mil habitantes. Apesar de apresentar desde sempre crescimentos populacionais, registou a partir dos anos 70, um fenómeno de boom populacional, devendo-se o mesmo a factores relacionados, entre outros, com a melhoria das acessibilidades e progressão da mobilidade, principalmente ao nível dos transportes públicos, localização geográfica relativamente a Lisboa, fixação da Indústria e também, à necessidade de procura de habitação a preços mais acessíveis.
O significativo crescimento e desenvolvimento deste concelho transformou, num curto espaço de tempo, um território de características predominantemente rurais num concelho urbano constituído por aglomerados de grandes dimensões, quer populacionais quer em número de empresas e estabelecimentos e ainda de equipamentos sociais. Esta dinâmica de crescimento deu origem em 1993 à elevação, quer da vila do Seixal e sua área envolvente quer da vila de Amora, à categoria de cidades, assim como da povoação de Corroios à categoria de vila. As duas cidades e a vila albergam, no seu conjunto, aproximadamente 83% da população total concelhia.
O principal recurso natural do concelho é a Baía do Seixal, criada a partir da reentrância de um braço do Rio Tejo que une, através da presença do elemento água, as freguesias de Seixal, Arrentela, Amora e Corroios e cuja área ocupa a quase totalidade dos 8% de Reserva Ecológica Nacional (REN) que o mesmo possui. Este recurso, representa um potencial que hoje se assume muito mais amplo e diversificado, contribuindo para o equilíbrio do ambiente urbano, bem como para a melhoria da qualidade de vida das populações.
O Seixal aposta numa política de ordenamento das actividades económicas em concentrações organizadas por Parques de Actividades Económicas. Assim, está presente a preocupação de, por um lado, organizar o tecido empresarial do concelho, não permitindo a dispersão territorial indiferenciada, e por outro, revitalizar o espaço ocupado pela Antiga Siderurgia Nacional, uma vez que, o Parque Industrial do Seixal - PIS se encontra nos terrenos desta indústria.
Verifica-se uma diversificação de actividades empresariais, não apenas na indústria, mas também nos serviços, o que traduz uma dinâmica e capacidade para atracção de investimento privado e criação de emprego, tendo sido esta a sua evolução histórica, com as fábricas de lanifícios, indústria transformadora e siderurgia, originando assim uma maior independência face a Lisboa.
O concelho do Seixal, enquanto espaço de centralidade, em termos empresariais e populacionais, começa assim a assumir-se, devido à sua posição geográfica, quer no âmbito da Península de Setúbal, como da Área Metropolitana de Lisboa, posição esta que tem vindo a ser reforçada através do investimento nas acessibilidades ferro e rodoviárias e na melhoria da rede de transportes públicos.
A rede viária principal que atravessa o Concelho garante, fundamentalmente, para norte as ligações a Almada e Lisboa e para sul a Setúbal. A linha de caminho-de-ferro que actualmente liga Lisboa ao Fogueteiro através da Ponte 25 de Abril, veio reforçar estas interligações. A via designada (no Plano Rodoviário Nacional) por CRIPS (Circular Regional Interna da Península de Setúbal) que irá constituir uma circular de grande importância para a península de Setúbal, permitirá uma ligação entre as pontes sobre o Tejo, o que facilitará as relações entre os municípios ribeirinhos.
O Metropolitano Sul do Tejo (MST) é um transporte privilegiado de ligação entre diversos aglomerados do Seixal e Almada e futuramente com os concelhos de Barreiro e Montijo.
Em todo o concelho é já muito variada a oferta de equipamentos culturais, desportivos e de lazer, que permitem, aos que aqui habitam e trabalham, diversificar a utilização dos seus tempos livres. No entanto, não deixaram de ser protegidos os valores patrimoniais que contam a história do Concelho e para além dos edifícios classificados estão identificados núcleos urbanos antigos (Seixal, Amora, Arrentela e Aldeia de Paio Pires) onde se vão desenvolvendo acções de conservação e revitalização, sem descurar a melhoria das condições de habitabilidade.

A visitar

O Património Natural no concelho do Seixal é marcado essencialmente pela ocupação de cerca de 10% do seu território por Reserva Ecológica Nacional, onde se integra o Sapal de Corroios, o Sapal de Coina e o Sapal do Talaminho. A Baía do Seixal é o ex-libris do Concelho, que pela sua singularidade tem condições naturais para a realização de diversas práticas desportivas e de lazer, oferecendo uma paisagem privilegiada. É de salientar a riqueza ornitológica e a fauna aquática existentes, em particular no Sapal de Corroios. Este local serve de pouso temporário para muitas aves migratórias como o flamingo, o alfaiate, o perna-longa, a garça e o pato-bravo, que aqui procuram alimento e abrigo. O Sapal de Corroios funciona também como uma "maternidade" e "creche" para diversas espécies de moluscos, crustáceos e peixes. Ao longo das margens da Baía do Seixal, é possível, por vezes, observar as aves a alimentarem-se, sendo as mais emblemáticas as garças, reais e esporadicamente colónias de flamingos.

O Moinho de Maré de Corroios foi mandado construir em 1403 por D. Nuno Álvares Pereira, proprietário de uma grande parte das terras situadas em redor do Seixal. Em 1404, o Condestável doou-o, assim como aos bens que tinha nesta região, ao Convento do Carmo, ordem religiosa de que era Mestre. Já no início do século XVIII foi ampliado, mas não tardou a sofrer novamente obras, pois o terramoto de 1755 causou-lhe grandes estragos. Este Moinho, conhecido também por Moinho do Castelo, mantém-se em condições de funcionamento até aos nossos dias. Em 1980 foi adquirido pela Autarquia. Durante 6 anos sofreu obras de restauro e em 1986 abriu ao público, como núcleo do Ecomuseu Municipal do Seixal. Neste momento, devido a obras de conservação e requalificação, este núcleo encontra-se encerrado ao público prevendo-se a reabertura durante este ano.

Em 1906, estabeleceu-se no Seixal a firma L. Mundet & Sons. Esta fábrica, que se tornaria a maior empresa do sector corticeiro do País e durante algum tempo do mundo, reconhecida também pelo seu papel inovador na área da política social, viria, a partir de meados da década de 1950, fruto do aparecimento de novos materiais como o plástico, a entrar num lento processo de decadência.
Em 1988, após um longo período de lutas sociais e de várias tentativas de viabilização económica, a fábrica é definitivamente encerrada.
Em 1996, é adquirida pela Câmara Municipal do Seixal, que musealizou dois edifícios da Fábrica – Edifícios das Caldeiras de Babcock e o Edifício das Caldeiras de Cozer. Nestes dois espaços, é possível visitar exposições temporárias relativas ao Património Industrial do Concelho. A Mundet apresenta-se hoje como um lugar carregado de história e de vida de algumas gerações de Seixalenses.
Horários de Inverno (Outubro-Maio):
De 3ª a 6ª feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h
Sábados e Domingos, das 14h às 17h
Horários de Verão (Junho-Setembro):
De 3ª a 6ª feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h
Sábados e domingos, das 14.30h às 18.30h
Encerramento: 2 as feiras, feriados nacionais e municipal
Morada: Largo 1º de Maio – Seixal

No Núcleo Naval visitamos a oficina de construção artesanal de modelos de barcos do Tejo. Neste local, dois artífices ocupam-se quotidianamente da construção e da reparação de modelos, executados à escala, a partir da reprodução de planos adquiridos no Museu de Marinha, bem como de planos originais de embarcações do Tejo.
Neste núcleo está patente uma exposição permanente, onde se tem a oportunidade de ver e ouvir as imagens e os sons da construção naval, de forma a transmitir a memória dos antigos estaleiros navais do Rio Judeu. Neste local estão expostos vários modelos de embarcações tradicionais do Tejo, que podem ser interpretadas através dos diversos apoios audiovisuais.
Horários de Inverno (Outubro-Maio):
De 3.ª a 6.ª feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h
Sábados e domingos, das 14h às 17h
Horários de Verão (Junho-Setembro):
De 3.ª a 6.ª feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h
Sábados e domingos, das 14.30h às 18.30h
Encerramento: 2. as feiras, feriados nacionais e municipal
Morada: Av. da República - Arrentela

A origem da Quinta (Quinta da Trindade) remonta aos finais do século XIV, aquando da fundação de um convento pela ordem religioso-militar da Santíssima Trindade, que também fundou no mesmo espaço uma ermida denominada da Boa Viagem.
Com o terramoto de 1755, não só a ermida mas também o convento ficaram destruídos. A reconstrução do edifício apalaçado ficou a cargo de um indivíduo de apelido Martins (alcunhado de Rei do Lixo), que para além do edifício construiu um outro mais pequeno de planta quadrada, rematado por merlões, assemelhando-se a um pequeno castelo.
No interior do edifício, bem como no exterior - nos muros que o cercam -, podemos encontrar restos de azulejos figurativos e geométricos e estatuetas de conventos, mosteiros e igrejas que ficaram abandonados após a extinção das Ordens Religiosas em 1834, e que habilmente foram recolhidas por Martins, que depois aqui os veio aplicar.
Ao percorrer os dois andares do edifício principal da Quinta da Trindade, obtém-se uma panorâmica geral da história do azulejo em Portugal, visto existirem exemplares representativos dos mais diversos géneros e tendências decorativas. Para se visitar a Quinta da Trindade, é necessário efectuar marcação junto do Serviço Educativo do Ecomuseu Municipal do Seixal.
Visitas – Serviço Educativo do Ecomuseu: 21 227 62 90
Morada: Av. M.U.D. Juvenil, Azinheira, Seixal

A Quinta da Fidalga, cuja fundação remonta ao século XV, teve sempre funções agrícolas e de lazer, surgindo associada a Paulo da Gama, irmão de Vasco da Gama, o qual se teria fixado nas terras do Seixal para assistir à construção de caravelas destinadas à descoberta do caminho marítimo para a Índia. Já no século XVIII, destacava-se pelos seus excelentes pomares de citrinos, com ruas cobertas de árvores silvestres e parreiras postas em latadas e pelo seu sofisticado sistema de rega.
Distingue-se também pelo magnífico Lago de Maré, que constitui um monumento raro ou quase único na arquitectura hidráulica portuguesa. Possui ainda uma capela que foi integrada no palacete em meados do século XX, em substituição de outra mais antiga. As paredes interiores do actual templo estão revestidas de azulejos do século XVIII e de reproduções também deste período.
Em 1952, o palacete e os arruamentos da Quinta tiveram intervenções arquitectónicas dirigidas pelo Arquitecto Raul Lino, tendo distribuído azulejos, de várias épocas, nomeadamente hispano-árabes, por vários pontos da propriedade.
A Quinta da Fidalga é propriedade da Câmara Municipal do Seixal desde 2001, e, de entre os vários projectos previstos para este espaço, destaca-se o Centro Internacional de Medalha Contemporânea do Seixal.
Horários de Inverno (Outubro-Abril):
De 3.ª a domingo, das 10.15h às 17.45h
Horários de Verão (Maio-Setembro):
De 3.ª a domingo, das 10.15h às 19.45h
Encerramento: 2. as feiras
Morada: Av. da República - Arrentela

A Igreja Matriz de Arrentela (Igreja de Nossa Senhora da Consolação), dedicada a Nossa Senhora da Consolação, remonta aos finais do séc. XV ou princípios do séc. XVI, e está classificada como Imóvel Classificado de Interesse Público. O estilo decorativo predominante é o barroco, resultante das grandes obras que a igreja sofreu após o terramoto de 1755. O seu interior, de uma só nave, é revestido por uma série de painéis de azulejos representando cenas da vida da Virgem Maria. O altar-mor, em talha dourada, anterior ao terramoto, possui um conjunto de colunas salomónicas, um minucioso sacrário e uma pintura figurando a Adoração do Santíssimo Sacramento. Na cobertura da nave pode-se observar um magnífico trabalho de estuque em relevo, de várias cores, onde se destaca uma imagem da Padroeira, com a muleta - barco de pesca típico desta região - a seus pés, rodeada de pescadores, fidalgos e dos quatro evangelistas.
Morada: Largo do Agro, Calçada da Boa-Hora, Arrentela

A Igreja Paroquial de Corroios (Igreja de Nossa Senhora da Graça), consagrada a Nossa Senhora da Graça, data do séc. XIV. No entanto, a edificação primitiva ruiu com o terramoto de 1755, tendo a população, que rondava os 170 habitantes, procedido de imediato à sua reconstrução.
Esteve abandonada e encerrada ao culto desde 1852 até ao início do século XX, tendo os seus bens sido entregues à Irmandade do Santíssimo Sacramento de Amora e ao Seminário Patriarcal. Em meados do século XX, sofreu grandes obras de restauro e só em 15 de Setembro de 1973 voltou a ser reintegrada na sua função de Igreja Paroquial.
Sítio com vestígios arqueológicos soterrados, nomeadamente sepulturas do Período Medieval-Moderno: séculos XV-XVI.
Morada: Rua de Nossa Senhora da Graça, Corroios

À antiga ermida do século XVI sucedeu a actual igreja de Nossa Senhora da Conceição, que foi concluída em 1728, no entanto, com o terramoto de 1755 ficou bastante danificada, tendo sido restaurada em 1858 e em 1904. A fachada principal e respectiva torre sineira estão revestidas a azulejos azuis e brancos do século XIX. No interior podemos observar um magnífico tecto com pinturas sobre madeira de Pereira Cão, figurando no medalhão central a Padroeira, Nossa Senhora da Conceição, e outros dois mais pequenos com os bustos de S. Pedro e S. Paulo. As paredes da capela-mor estão revestidas a estuque marmoreado e talha dourada, do século XVIII, encontrando-se ainda quatro painéis sobre tela representando a Anunciação , a Visitação , S. João Evangelista e a Aparição do Anjo a S. Pedro . Esta igreja é Imóvel Classificado de Interesse Concelhio.
Morada: Largo da Igreja (Igreja de Nossa Senhora da Conceição), Seixal

Inicialmente este local de culto era somente uma pequena capela, com um telhado de duas águas, onde existia um pequeno altar e se venerava N. Sr.ª da Anunciada. Diz-se mesmo que D. Paio Peres Correia (cavaleiro das hostes de D. Afonso Henriques, ao qual a localidade deve o seu nome), quando aqui acampou com as suas tropas já encontrou esta capela e que prestou culto aos pés desta santa.
Em 1850, um filho da terra, proprietário de uma livraria em Lisboa (na Rua do Ouro), de seu nome José António Rodrigues, contactou com várias personalidades e conseguiu a verba suficiente para transformar a Igreja Matriz. Esta obra contou também com o apoio da família Lima que era bastante devota a esta Santa. A obra foi terminada em 1851, precisamente no 1.º domingo de Agosto para as festas da N. Sr.ª da Anunciada. Para além da imagem de Nossa Senhora da Anunciada, podemos ver também imagens de S. Francisco Xavier, S. Sebastião, Santo António, Imaculada Conceição, Nossa Senhora da Consolação, Sagrado Coração de Jesus e S. José.
Morada: Largo Alfredo José Almeida Lima (Igreja de Nossa Senhora da Anunciada), Aldeia de Paio Pires

A imagem da N. Sr.ª do Monte Sião, segundo Frei Agostinho de Sta. Maria, única na Europa, apareceu na Amora (Monte Sião), onde se edificou em sua memória a primeira ermida, pouco depois da tomada de Lisboa aos Mouros por D. Afonso Henriques, no ano de 1147.
Com o contributo dos devotos, a ermida existente passou rapidamente a ser uma igreja de uma só nave, com alpendre e com a porta principal virada a poente. Para além do altar-mor podemos ver as duas capelas colaterais, a do Evangelho, dedicada a N. Sr.ª do Rosário, e a da Epístola, dedicada às almas com a imagem de S. Miguel. Para além da imagem da Santa Padroeira, podemos ainda apreciar imagens de Santa Teresinha, Nossa Senhora de Fátima, Santa Filomena, Nossa Senhora das Dores e o Sagrado Coração de Jesus.
Morada: Largo da Igreja (Igreja de Nossa Senhora do Monte Sião), Amora

No concelho do Seixal existem 5 Núcleos Urbanos Antigos definidos: Seixal, Arrentela, Amora de Cima, Amora de Baixo e Aldeia de Paio Pires.
Os Núcleos Urbanos Antigos do concelho do Seixal, para além das suas particularidades específicas, têm características comuns, nomeadamente uma malha urbana que se desenvolveu espontaneamente, consoante as necessidades demográficas. A existência de unidades fabris e das profissões, presentes no início do século XX em cada uma das localidades, foi também factor de grande influência no crescimento e desenvolvimento das ruas e da toponímia existente até aos dias de hoje.

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Caracterização do Concelho

Área – 95,5 km2
Habitantes – 164 715
Freguesias – 6
Feriado Municipal – 29 de Junho

Presidente da Câmara Municipal – Alfredo José Monteiro da Costa
Presidente da Assembleia Municipal – Joaquim Estêvão Miguel Judas

Freguesias:

  • Aldeia de Paio Pires
  • Amora
  • Arrentela
  • Corroios
  • Fernão Ferro
  • Seixal

Contactos Câmara Municipal

Rua Fernando de Sousa, 2 Seixal
2840-515 SEIXAL
Telefone: 212276700
Fax: 212275702
presidencia@cm-seixal.pt
www.cm-seixal.pt

Sesimbra
É provável que Sesimbra tenha tido a sua primeira ocupação humana 1 200 000 anos a.C., quando os primeiros Hominídeos – Homus Erectus - se refugiavam nas grutas e pequenos povoados agrícolas.
Terá sido depois ocupada por romanos, bárbaros e, mais tarde, pelos árabes.
Sesimbra torna-se portuguesa no ano de 1165, quando D. Afonso Henriques a conquistou aos árabes, seguindo-se um período conturbado de tomadas e reconquistas que só viria a terminar em 1200, com o domínio definitivo liderado por D. Sancho. Um ano depois, o rei passa carta de foral à povoação, doada mais tarde, em 1236, aos cavaleiros da Ordem de Santiago, que a expandiram para fora das muralhas do castelo.
No início do século XVIII, as terras de Sesimbra, propriedade dos Duques de Aveiro (últimos representantes da Ordem de Santiago), passam para a tutela real, assim como o poder civil e as crenças religiosas.
Com o século XIX, o concelho sofre algumas vicissitudes, desde a conquista napoleónica à guerra civil de 1834-1836, que levaram ao desfasamento de diversos pontos militares costeiros.
O concelho é novamente renovado nos finais do século XIX, princípios do século XX.As actividades económicas que mais se destacam em Sesimbra são as agrícolas e piscatórias, responsáveis por grande parte do emprego.
As artes de pesca mais utilizadas são as redes de emalhar fundeadas, as armadilhas, os aparelhos de anzol, os arrastos de vara, as redes cercadoras, as xávegas, as redes de arrasto pelágico e as redes de arrasto de fundo.

A visitar

O Museu de Arqueologia, onde podem ser apreciados achados arqueológicos e outro espólio da história do concelho.

O Museu do Mar, inaugurado em 1987, com fotografias e outros materiais relativos à pesca

A Igreja da Santa Casa da Misericórdia, de construção quinhentista, pelo conjunto de azulejos nas paredes e pelo altar-mor uma talha dourada. O Senhor das Chagas é a imagem representada no monumento assim como a imagem de Nossa Senhora do Rosário, em mármore, num altar de pedra polícromo de 1696.

A Igreja Matriz de Santiago, construída em 1533, onde a capela-mor apresenta um tecto de abóbada ornamentada com pintura de finais do século XVIII.

O Santuário de Nossa Senhora do Cabo, no cabo Espichel, ladeado por edifícios que serviram de albergue aos peregrinos.

O Castelo de Sesimbra, conquistado por D. Afonso Henriques em 1165.

A Fortaleza de S. Tiago, no centro da baía de Sesimbra, é um monumento de arquitectura militar seiscentista, com o interior constituído por diversas divisões militares ainda conservadas, como a residência do governador, as cisternas e as masmorras.

O Forte de S. Teodósio, vulgarmente conhecido como Forte do Cavalo, edificado entre 1648 e 1652.

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Caracterização do Concelho

Área – 195,0 km2
Habitantes – 44 046
Freguesias – 3
Feriado Municipal – 4 de Maio

Presidente da Câmara Municipal – Augusto Manuel Neto Carapinha Pólvora
Presidente da Assembleia Municipal – Joaquina Odete Martins da Graça

Freguesias:

  • Quinta do Conde
  • Sesimbra (Castelo)
  • Sesimbra (Santiago)

Contactos Câmara Municipal

Rua da República, 3
2970-741 SESIMBRA
Telefone: 212288500
Fax: 212288526
cmsesimbra@mun-sesimbra.pt
www.cm-sesimbra.pt

Setúbal
A capital do distrito tem registos de ocupação humana ainda na pré-história, tendo sido encontrados vestígios do período Neolítico. Desde a Idade do Ferro que o núcleo urbano da cidade foi intensamente ocupado.
Com os romanos, nos séculos I a IV da nossa era, nasceu Cetóbriga, um importante núcleo urbano e industrial ligado à salga de peixe, que se estendeu pelas duas margens do rio Sado, integrando Tróia.
Esta ocupação está, aliás, amplamente demonstrada, nomeadamente com as unidades de salga de peixe e de produção cerâmica, dispersas pelas zonas litorais.
A decadência surgiria nos séculos V a XII, com as invasões bárbaras e a ocupação muçulmana.
A conquista de Palmela aos mouros e o estabelecimento da Ordem de Santiago de Espada terão sido responsáveis pelo repovoamento do território. Em 1249, Setúbal recebeu a sua primeira carta de foral, por D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem.
Indústria e comércio foram as principais actividades económicas desenvolvidas no século XV.
A época dos Descobrimentos trouxe grande desenvolvimento à região, tendo D. Afonso V, em 1548, partido do porto de Setúbal à conquista de Alcácer Ceguer.

O título de "notável villa" é concedido em 1525, por D. João III, surgindo duas novas freguesias, a de S. Sebastião e a da Anunciada, que se juntaram às de S. Julião e Santa Maria.
Para a História fica também a enorme destruição provocada pelo terramoto de 1755, sobretudo nas freguesias localizadas na zona mais baixa de Setúbal.
O século XIX foi período de grande desenvolvimento económico, tornando-se a vila num dos mais importantes centros comerciais e industriais do país.
Em 1860, Setúbal é elevada a cidade, e em 1926 elevada a sede de distrito.

A visitar:

O Castelo de São Filipe, mandado construir por Filipe II de Espanha (Filipe I de Portugal), com a sua forma de uma estrela irregular de seis pontas. Conserva ainda uma pequena capela barroca, revestida por azulejos de 1736.
O Forte de Santiago do Outão, cuja primeira referência data de 1390, numa ordem de D. João I para a construção de uma torre de vigia costeira. Sofreu ao longo dos séculos diversas obras de ampliação e remodelação. Já no século XX, depois de ter sido prisão e casa de férias da família real, foi oferecido por D. Amélia para aí instalar um sanatório. Foi mais tarde transformado em Hospital Ortopédico de Santiago do Outão.
O Forte da Arrábida, construído em 1676, após o fim da Guerra da Restauração, tinha por missão reforçar a defesa da costa entre o Forte de Santiago de Sesimbra e o Forte de Santiago do Outão. Alberga hoje o Museu Oceanográfico e das Pescas.
O Convento de Jesus, no Largo de Jesus, fundado em 1490, constitui um dos marcos principais do Manuelino em Portugal. A capela-mor é revestida de azulejos de caixilho e nela foi instalado em 1520-1530, um retábulo de pintura exposto na Galeria de Pintura Renascentista.
O Museu de Setúbal, instalado há mais de 30 anos no Convento de Jesus, com a sua galeria de pintura quinhentista onde se pode ver um antigo retábulo da igreja de Jesus, da primeira metade do século XVI, constituído por 14 painéis denominados “primitivos de Setúbal”, e considerado um dos mais notáveis conjuntos da Arte do Renascimento em Portugal.
A Igreja de São Lourenço, em Vila Nogueira de Azeitão, é uma igreja rural, com azulejos do século XVIII e um belíssimo painel de “majólica italiana” do século XVI.
O Palácio da Bacalhoa e a Quinta das Torres, em Azeitão
O Convento da Arrábida, fundado no século XVI por frades Franciscanos.
Todo o Parque Natural da Arrábida, pela sumptuosidade da paisagem, e a Reserva Natural do Estuário do Sado, local de nidificação e repouso para a avifauna, e de desova, desenvolvimento e crescimento de muitas espécies de peixes.

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Caracterização do Concelho

Área – 171,9 km2
Habitantes – 120 117
Freguesias – 8
Feriado Municipal – 15 de Setembro
Presidente da Câmara Municipal – Maria das Dores Marques Banheiro Meira
Presidente da Assembleia Municipal – Ricardo Jorge Fialho Oliveira

Freguesias:

  • Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra
  • Sado
  • São Lourenço
  • São Simão
  • Setúbal (Nossa Senhora da Anunciada)
  • Setúbal (Santa Maria da Graça)
  • Setúbal (São Julião)
  • Setúbal (São Sebastião)

Contactos Câmara Municipal

Praça do Bocage
2901-866 SETÚBAL
Telefone: 265541500
Fax: 265238855
cmsetubal@mun-setubal.pt
www.mun-setubal.pt

Sines
Os vestígios da passagem do Homem pelo Cabo de Sines remontam à Pré-História. A primeira presença humana data do período Paleolítico, quando se formou a primeira comunidade em acampamento junto das ribeiras Junqueira, Morgavel e Berbelogão. No Neolítico, fixam-se os grupos populacionais, devido à abundância de peixe e marisco. Os Púnicos (Cartagineses) terão sido os pioneiros na utilização da Ilha do Pessegueiro como zona portuária.
Nos últimos 2000 anos a região foi ocupada por Romanos, Visigodos e Árabes.

Aldeia de pescadores, Sines foi conquistada aos árabes em finais do século XII ou início dos séculos XIII e em 1217, no reinado de D. Afonso III, foi confiada à Ordem de Santiago de Espada, como reconhecimento real dos seus serviços no combate aos mouros. A 24 de Novembro de 1362 D. Pedro I eleva Sines à categoria de vila, concedendo-lhe carta de foral que viria a ser confirmada por D. Manuel I, em 1512. Extinto durante o século XIX, o concelho foi novamente restaurado em 1914. Durante as décadas seguintes a Vila desenvolveu-se moderadamente, tendo como principais actividades económicas a pesca, a indústria de conservas, e, durante a época estival, o turismo. Em finais da década de 70, é instalado um vasto complexo industrial que rapidamente adquiriu uma importância regional e nacional. A cidade tem crescido em torno do porto de águas profundas, cuja importância na economia do nosso país é incontornável.
A parte sul do concelho (freguesia de Porto Covo) possui algumas das mais belas e virgens praias do concelho e está integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

A visitar

A Igreja de Nossa Senhora das Salas ou Salvas, mandada erigir, segundo consta, por uma princesa grega. O edifício actual tem características manuelinas, ostentando, na fachada, uma inscrição alusiva à sua reconstrução por ordem de Vasco da Gama, em 1529. Tem o seu tesouro disponível para visita desde 2006.
A Igreja Matriz de São Salvador, junto ao Castelo, edificada no século XVII. Conserva algumas pedras visigóticas de um templo que anteriormente existia no local.
A Igreja do Espírito Santo ou da Misericórdia, junto ao Castelo e à Igreja Matriz. Acolhe desde 2007 o primeiro núcleo do Museu de Sines.
O Castelo de Sines, debruçado sobre a baía, erigido na primeira metade do século XV como condição para a concessão da carta de foral. Funcionava como o local de habitação do alcaide-mor da vila e um dos seus mais conhecidos hóspedes foi Estêvão da Gama, pai de Vasco da Gama.
O Centro de Artes de Sines, inaugurado em 2005, é o principal edifício contemporâneo de Sines. É um dos mais destacados exemplos da nova arquitectura portuguesa, como comprova a sua inclusão como finalista no prémio Mies van der Rohe, o mais importante prémio da arquitectura europeia.
As praias entre São Torpes e os Aivados, integradas no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

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Caracterização do Concelho

Área – 202,6 km2
Habitantes – 13 613
Freguesias – 2
Feriado Municipal – 24 de Novembro

Presidente da Câmara Municipal – Manuel Coelho Carvalho
Presidente da Assembleia Municipal – José Luis Martins Batalha

Freguesias:

  • Porto Covo
  • Sines

Contactos Câmara Municipal

Largo Ramos da Costa
7520-159 SINES
Telefone: 269630600/260630608
Fax: 269633022
info@mun-sines.pt
www.mun-sines.pt

As necessidades deste Distrito.
-As dificuldades no acesso aos cuidados de saúde nos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, têm motivado, ao longo do tempo, diversas manifestações e reivindicações das populações. Esta situação agravou-se nos últimos meses, devido aos consecutivos congestionamentos do Serviço de Urgência do Hospital Garcia de Orta, hospital de referência daqueles concelhos do distrito de Setúbal.
Com vista a responder às necessidades dos cerca de 400 mil habitantes dos três concelhos em apreço, foi decidida a construção do Hospital do Seixal. Na sequência, a 26 de Agosto de 2009, o Ministério da Saúde e a Câmara Municipal do Seixal assinaram um acordo onde foi estabelecido o lançamento do necessário concurso público para a execução do projecto para o final desse ano, prevendo-se a abertura do equipamento de saúde em 2012.
Pese embora o anúncio de abertura de concurso público internacional para o projecto do Hospital do Seixal já tenha sido enviado para publicação em Diário da República, o Orçamento do Estado para 2011 não contemplou qualquer verba para o início da sua execução. Compreende-se, assim, que a previsão para a entrada em funcionamento daquela unidade de saúde dificilmente poderá ser concretizável.
No passado dia 12 de Fevereiro, a Ministra da Saúde afirmou, em visita ao Hospital Garcia de Orta, no concelho de Almada, que o processo de construção do Hospital do Seixal encontrava-se com atrasos, não afiançando qualquer informação relativamente às razões para tal ou datas para a sua concretização.
A Lei de Bases da Saúde (Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela 27/2002, de 8 de Novembro) define como objectivo fundamental da política da saúde «obter igualdade dos cidadãos no acesso aos cuidados de saúde, seja qual for a sua condição económica e onde quer que vivam» (alínea b) do n.º 1 da base II), pelo que é direito dos cidadãos que os serviços públicos de saúde se estruturem e articulem entre si, de acordo com os seus interesses (alínea d) do n.º 1 da base II e do n.º 2 da base V).
Perguntamos:
1. Quais os motivos subjacentes aos sucessivos atrasos no início da construção do Hospital do Seixal, no distrito de Setúbal?
2. Qual a calendarização prevista para a construção daquela unidade hospitalar?
3. Que valências vai o Hospital do Seixal englobar na sua estrutura? Incluí o projecto de construção uma unidade de internamento?

Necessitamos para este Distrito e seus concelhos:

Saúde:
· Construção do hospital público do Seixal
· Projecto para hospital Alcochete-Montijo
· Extensão de Saúde do Pinhal Novo - Palmela
· Novas instalações para a unidade de saúde familiar da Baixa da Banheira - Moita
· Construção do novo Centro de Saúde de Corroios, Seixal
· Centros de Saúde de St.º António da Charneca e da Verderena – Barreiro
· Extensão de Saúde de Sarilhos Grandes, Montijo
»Educação:
· Construção da nova escola secundária em Alcácer do Sal
· Construção de escola secundária em Azeitão, Setúbal
· Pavilhões desportivos nas escolas: secundária da Baixa da Banheira, EB 2/3 da Quinta da Lomba, secundária do Pinhal Novo, secundária D. Manuel Martins Setúbal, secundária João de Barros Seixal, secundária de Palmela, EB 2/3 do Poceirão.
· Escolas Superiores de Hotelaria e Turismo em Setúbal e em Almada
· Transferência para o Seixal da universidade Aberta
»Recursos hídricos:
· Regularização do rio da Moita e requalificação da Caldeira da Moita
· Regularização das ribeiras do Livramento e da Figueira , Setúbal
· Regularização da Vala da Salgueirinha e da ribeira de Palmela
· Regularização da linha de água: barranco do Oleiro, Abela , Santiago do Cacém
· Requalificação ambiental da baía do Seixal
· Abastecimento de água, drenagem, captação e tratamento de águas residuais domésticas de Gâmbia
»Transportes:
· Estudos de prolongamento do Metro Sul do Tejo à Moita e Alcochete
· Implementação da estação ferroviária de Vale Flores  Fertagus, Almada
· Instalação de terminal fluvial em Alhos Vedros
»Segurança das populações e valorização do território:
· Consolidação das escarpas da zona ribeirinha do Tejo em Almada
· Plano de Avaliação e reabilitação de solos contaminados de vários concelhos do distrito de Setúbal
· Requalificação da frente ribeirinha de Alcochete (entre o Sítio das Hortas e Samouco)
· Consolidação da encosta da fortaleza de São Filipe , Setúbal
»Aproximação de serviços públicos:
· Loja do Cidadão em Almada
· Loja do Cidadão em Sesimbra
»Promoção de actividades na região:
· Novo porto de abrigo de pesca artesanal  Trafaria , Almada
· Apoio à preservação e valorização das embarcações tradicionais do Tejo
· Instalações do Teatro de Animação de Setúbal
-Continuamos a afirmar: “Não há alternativa que melhor sirva o país do que a terceira travessia do Tejo Barreiro-Chelas.

Toda esta zona abrangente necessita na aposta empresarial, apoiada pelos órgãos governativos e camarários, que incentivem a criação de novos pólos industriais, que incentivem a fixação das populações e do aproveitamento da riqueza deste território, sendo uma zona onde aumenta todos os dias  desemprego , devido ao encerramento de fabricas, e empresas de diversos sectores.
Tudo isto esperamos nós cidadãos deste Distrito e seus concelhos abrangentes, que os novos eleitos no dia 5 de Junho, apresentem propostas semelhantes a estas que estão aqui explanadas, porque são as necessidades destas populações.
Numa altura de crise, não podemos baixar os braços. Devemos antes aproveitar a oportunidade para reflectir e definir melhor o rumo que queremos. Há muitas visões diferentes para o futuro, e é na pluralidade das mesmas que encontramos, certamente, opções mais adequadas para o engrandecimento do local onde vivemos, onde trabalhamos, onde gostamos e queremos estar.

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