PORTUGAL GLORIOSA PATRIA DOS LUSITANOS

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LUSITANOS LEVANTAI DE NOVO O ESPLENDOR DE PORTUGAL

sábado, 30 de abril de 2011

Os votos

Nuno Magalhães cabeça de lista do CDS/PP por Setúbal

Nuno Magalhães cabeça de lista do CDS/PP por Setúbal ,Nuno Magalhães, deputado da Assembleia da República, eleito pelo Círculo Eleitoral de Setúbal, será de novo cabeça de lista do CDS/PP por Setúbal, segundo noticias.

Nuno Magalhães, deputado da Assembleia da República, eleito pelo Círculo Eleitoral de Setúbal, será de novo cabeça de lista do CDS/PP por Setúbal, segundo noticias
Sabemos que para não se sentir só(visto este senhor não ter laços nem de nascimento, nem de habitação com este Distrito de Setúbal, e isto porque e´ das "Caldas da Rainha" e viver e ter a 2ª residência em Lisboa ), ira ter como companhia para a campanha para mais um tacho a sua colega Mariana Ribeiro Ferreira, vereadora em Cascais e vice-presidente do partido, integra as listas de deputados sendo terceira na lista de Setúbal(e não ter ligações afectivas...com este Distrito).

Mas será que Setúbal e os seus concelhos que o integram , vivem pessoas sem competências que os possam representar na AR, os interesses deste Distrito tão martirizado em falta de emprego e de industrias transformadoras?!... Não somos todos estúpidos, só estes "taxistas", e´que são inteligentes.

Mas devemos ser anormais porque votamos neste partido, que foi um dos que contribuiu para a crise existente hoje em Portugal, embora agora diga que não tem nada a ver com a crise.... Votar CDS-PP, ou PSD ou PS, e´dar continuidade a todas as politicas seguidas nestas décadas de pós 25 de Abril, todos estes partidos são parte deste sistema corrupto e enganador e despesista destas governações sem rumo, que nos levaram a este abismo em que nos encontramos.

Mas agora vem-nos pedir o voto, e passam-nos o atestado de estupidez, com candidatos a deputados que só aparecem nas alturas dos votos no Distrito, para se encherem por mais 4 anos, e não teem ligações aos concelhos e Distrito como nos podem representar.

Desafio-vos a todos a votarem nos partidos que não teem assento no parlamento e são a voz da discordância e poderão vir a ajudar a uma nova orientação desta nobre Pátria, não vos vou dizer onde votar, devem-se questionar em que partidos?!...

Simples, teem PND;PPM;PDA;PPV;MPT;MPN e no lado contrario temos o MRPP-PCTP;POUS ainda mais alguns...

Não votem nos partidos do sistema, PS-PSD-CDS-PCP-BE, dêem voz a uma mudança por Portugal, sejam conscientes, vejam a realidade e quem nos levou a esta desgraça, vejam quem destruiu as reservas de ouro no BP, quem destruiu a agricultura, as pescas, as industrias de transformação....se analisarem tudo isto verão que devem dar os votos a novos partidos que irão fazer a mudança, poderá não ser já, mas irão contribuir para alargar o espectro politico e alterar as politicas dos velhos partidos.

Por Portugal sempre.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Alucinações

Nunca pensei que a República Portuguesa ia ter tantos problemas para resolver em frente de si. Especialmente económicos, políticos e éticos. Se na Grã-Bretanha tomávamos conta do penny, em Portugal era do tostão antes, hoje em dia do cêntimo.
Não há dia em que não se deva poupar. Não há dia em que não devamos pensar duas vezes antes de levar a mão à carteira. Olhamos os preços, comparamos, e as compras passam a ser um cumprido passeio. Aliás, já nem compramos o que costumávamos adquirir.
Temos posto de parte o tabaco, não por causa de saúde, mas por ser muitos euros a serem queimados em apenas um instante. Os ordenados não conseguem pagar ao que temos direito. Usar o carro hoje, apenas para passear. Passear, apenas aos Domingos e a pé. Os presentes que costumávamos oferecer, nem se pensam em eles. Porquê? É a crise económica que afecta a todo o mundo. Pelo que, parece-me que é preciso responder a esta questão nunca colocada: o que é a crise? A resposta é simples: o nosso País não investe em actividades que dão lucro. Lucro? É dinheiro que traz dinheiro. Portugal sempre pensou ser um País de férias, sem se importar com o futuro que podíamos obter, sem essa mais-valia que as indústrias dão: uma velhice sem recursos. Se o Estado Alemão, que tem riqueza em indústrias, se o Estado da Suécia, que tem aço aos milhares, está em crise, como não íamos estar nós, sem indústrias a trabalhar e com muitas a fechar? Das áreas rurais apareceram imensas pessoas para trabalhar na cidade. Essas mesmas, estão a retornar à abandonada terra para comer do que semeiam.
Hoje temos Arquitectos a trabalhar de motoristas, há Advogados sem clientes que despedem as suas secretárias e fazem da casa, o seu escritório para poupar na renda. Há médicos que faltam, há académicos que nem livros podem comprar para estudar e ensinar. Pergunto-me às vezes: esse duro  trabalho de investigar, ensinar o provado e os livros escritos a partir das hipóteses, são para quê? Qual o objectivo da vida? A emigração começou, mais uma vez, como nos anos 40 do século passado, mas não para a França ou a Europa do Norte em geral: hoje em dia é para o Oriente, que soube guardar as suas riquezas.
No meio da hecatombe, dois problemas mais aparecem, mas já resolvidos: o do aborto; e o do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Toda a Europa respeita a opção de sentimentos?!... Toda a Europa permite a opção de amor. No nosso país, apenas sou capaz de ver homens que casam com mulher por conveniência, por amar ao vizinho ou ao amigo mais próximo. A conveniência é o facto de não ser desprezado, de ter trabalho, do bom-nome no andar em todas as bocas, como se fosse um holocausto?!...Mas nós que somos contra estas aberrações anti-natura esquecemo-nos que Karol Wotila(o papa João Paulo II, ex-chefe da Igreja católica romana), em 1991, ao mandar redigir o Catecismo, diz, ao falar do adultério, esse sexto mandamento dos católicos romanos que, num breve resumo diz: não cometer adultério, acrescenta no artigo 2358:     Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objectivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a reali­zar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição .Com todo, Wojtila o retira da lista dos pecados ao não esquecer dois factos: que o Rei David dos Hebreus, amava a Urias,o marido de Basheva. Por conveniência do cargo, casa com Basheva, tendo, assim,  sempre ao pé de si, a Urias. Uma traição dele com outro, enfurece David, e o manda a guerra em primeira fila para ser morto. O outro, que Freud em 1905 tinha denominado aberração sexual se era com crianças, explicitado mais tarde no seu texto de 1920, quando ele próprio, como diz na sua auto psicanálise, tinha-se enamorado do irmão da sua mulher Marta, que nascemos bissexuais e há a opção da escolha em diversas idades. A prova é que ser homossexual, foi retirado dos delitos do Código de Direito Criminal(O mundo esta se virando das pernas para o ar, o que aconteceu há moral?!...)Por onde estamos caminhando?!...
Portugal vive do crédito. Homem casado, de certeza não ama outro homem. Mas, esses, não têm andado pelo Parque Eduardo Sétimo de Lisboa, nem pela baixa do Porto, ainda menos em Estoril, perto da vila de Cascais. Quem por ai andar, tirava o crédito. Como acontece com o cartão de crédito, que hoje em dia há tantos. Falta dinheiro, há crise? Alegria, qualquer Caixa Azul salva-nos. É, como diria Garcia Marquez, amor nos tempos de cólera. De cólera doença, não amor com cólera ou raiva. A liberdade é para todos, cada um vive a crise como melhor entende e defende-se como o general no seu labirinto, diria Garcia Márquez, dentro de um país inventado, à moda de Isabel Allende.
Temos só dois problemas: a crise económica e as próximas eleições legislativas, em Junho de 2011, será?!...  Essa crise económica é a falta de investimento em indústrias transformadoras que troquem a matéria prima em mercadorias para vender. Portugal tem não apenas imensas vinhas, bem como sabem fazer delas excelentes vinhos denominados do Porto, cobiçados em todos os países de fora da República, quer na Europa, quer na Ásia ou a Oceânia. Venda de vinhos que enriquecem aos proprietários das videiras, que com o lucro obtido, e reinvestidos em mais terras com mais fileiras de vinhas, melhorando o produto ao fabricar o vinho com máquinas modernas, melhorando a embalagem em garrafas de vidro escuro para que a luz não penetre e descolore o sabor. É uma riqueza que o Estado português não controla, até o dia de organizarem as cooperativas do vinho do Porto, e de outros vinhos, como o Moscatel, ou os fabricados pela Wine  & Spirit, empresa criada faz mãos de vinte anos nas Caldas da Rainha, como também os produtores de vinho da herdade de Esporão (Alentejo), Ermelinda de Freitas (Setúbal), ou o do Zé Maria da Fonseca (Setúbal), e entre outras as Cooperativas Agrícolas localizadas ao longo do país.  Estas produtoras associam-se com as indústrias corticeiras, produtoras de rolhas entre outros produtos relacionados com a cortiça dos Sobreiros, existentes no Alentejo ao longo de centenas de hectares para dar resposta à procura da cortiça, usada em diversas actividades industriais. A empresa da cortiça teve que dividir o trabalho entre vários países com clima adequado para o seu produto, e outros, para serem usados apenas como fábricas transformadoras, como o Chile que visitara com o ex- Ministro de Ciência, o Prof. Doutor Engenheiro José Mariano Gago que tem desenvolvido a ciência em Portugal como nunca tem acontecido em outros países. Desde a investigação informática às cortiças, passando pelo apoio ao Ensino Superior, soube introduzir programas Delta, Alfa, Institutos de Ciência em várias Universidades, trabalhar com o Microscópio, louvar aos melhores escritores e converter ao Instituto Superior Técnico, do qual é Professor Catedrático, em fábrica de mentes inteligentes que espalham o saber científico e tecnológico pelas antigas colónias da República e outras Universidades de Europa, em que se têm instalado laboratórios de Portugal para ensinar não apenas a língua, bem como organizar empresas, estudar o pensamento com a arte da semiologia e outras matérias. Entre essa, estudar as mentes infantis, solicitada há instituição e a Associação Portuguesa de Antropologia. Esta missão foi cumprida e têm aparecido imensos livros sobre o saber das crianças, escritos por catedráticos e discípulos e assistentes, para desenvolver o saber cultural português e de outros sítios do mundo. O ex-Ministro tem recriado Portugal e nós agradecemos e entregamos nas suas mãos a nossa confiança. Viva!...
A República Portuguesa tem um manancial de riquezas, mal aproveitadas por causa dos debates políticos causados pela novidade de ser República livre e soberana apenas faz 100 anos. Se a comparamos com o Chile, com 200 anos de autonomia e independência, podemos apreciar que apesar de guerras civis do Século XIX e um grande assassinato de um Presidente da República livremente eleito, maiores problemas nunca houve. Especialmente desde o dia em que a tradicional democracia tornou ao país após 200 anos de soberania.
No caso de Portugal, temos 900 anos de Monarquia, 20 de Repúblicas pouco ousada, e 50 anos de ditadura patriarcal( que estes democratas, se queixam). Fizeram esta desgraça de 25 de Abril de 1974, como todos sabemos. Organizar uma  Constituição, novos Códigos,mantiveram muitos antigos, tentar vender produtos fora do país, têm causado a grande distracção de não se lembrarem de instalar indústrias transformadoras. Aliás, é esse o outro problema de Portugal, ter apenas duas vertentes políticas: a católica romana, e a marxista que não se entendem. No meio fica o Partido Socialista que nos governa. Na base ideológica, acabou por ficar esse sermos todos iguais, na gaveta de Mário Soares, que soubera levar Portugal ao centro da Europa, à Comunidade Económica Europeia como era denominada nesses tempos, hoje a União Europeia, com moeda única e tribunais internacionais para julgar a criminosos que hoje em dia podem livremente transitar por toda Europa, se há um contrato. Entre todos os países, há um acordo de contratos de trabalho e de segurança social, igual para todos.
No entanto, temos em frente de nós candidatos a deputados na Assembleia da Republica  do País,  pessoas que é difícil acreditar em eles. Há, sim, uma lista deles e os seus programas, nos que mal e pouco acreditamos, especialmente porque quem nos governa hoje, tem vendido o País ou ao FMI, com a anuência da Presidência da República, ou vendido as nossas dívidas à China e outros países, aos quais teremos de pagar juros( com as agências de ratings nos teem explorado). Quem paga esses juros? O povo que, a partir do 1 de Maio/Junho de 2011, deve ver incrementados os seus impostos em 23% ou 25%, os seus ordenados reduzidos, as pobre pensões congeladas, às pensões mais altas com impostos, e um limite para os ordenados, sem 13ª mês e ferias vão deixar de existir, e o patronato poderá contratar abaixo dos 474,00 €( são estas regalias que os nossos amigos UE e do FMI... nos oferecem.... muito nossos amigos e os partidos da partidocracia todos concordam com estas medidas...). Ups, esquecia-me propuseram reduzir o subsidio de desemprego para 6 meses, tudo de bom para os trabalhadores...

Quem toma estas medidas? Dois Partidos muito semelhantes um ao outro: o Socialista, longe de ser esse grupo materialista histórico dos anos da sua fundação, para se modernizar com a teoria neoliberal da economia, e o Social - Democrata que pouca diferença tem do PS. Por outras palavras, os preços são fixados no mercado e não há vigilância do Estado para resguardar à maioria do povo pobre e resguardar, sim, aos investidores.Embora existam mais três partidos que os acompanham na maioria das vezes(CDS-PP;PCP;BE...que se descartam e nos pedem votos, porque nos irão salvar da crise...).
Portugal tem dois problemas: a crise económica e as eleições legislativas, (esquecendo que quem manda agora são os nossos "amigos" do FMI...)com certos problemas éticos no meio que, de certeza, se existir essa sua divindade, os puniam com a pena máxima.
Mas como não acredito em divindades punidoras, digo que estamos entregues aos abutres do FMI, BCE...ate´ao ano 2020... e com a duração de esteve novo governo só durar 1 ano.

Desculpem-me, estas alucinações, estamos a entrar todos na depressão tão falada.?!... Então eu já a passei.... alucinações, alucinações, alucinações....

terça-feira, 26 de abril de 2011

Os Dançarinos da partidocracia portuguesa

A República encontra-se muito débil. Temos assistido à transformação do cidadão em produto “republicano” através da retorta do partido. A falta de conceitos próprios, de heróis e de personalidades de consciência nacional, impediu a concretização de modelos válidos e uma atitude de autoconfiança. A existência duma Constituição de cunho ideológico e dum Tribunal Constitucional demasiado dependente do governo e indiferente à coisa pública, são sintomas duma sociedade portuguesa distraída e dividida. Por tudo isto, nem a Constituição portuguesa nem o Tribunal Constitucional se encontram presentes na consciência do povo, apesar das irregularidades governamentais. Falta-lhes a autoridade moral para se imporem, também porque a Constituição não é suficientemente forte e coerente para possibilitar exames de conformidade constitucional sob critérios baseados num Estado de Direito provado.
A República não produziu modelos de identificação; quando muito produziu catalisadores de projecção ideológico-partidária sem capacidade para equacionar valores integrais. A crise vem pôr a descoberto a sua fragilidade.
É crassa a diferença entre a República alemã e a República portuguesa. Uma comparação entre as duas, a nível de constituição, tribunal constitucional e de telejornal leva à constatação de duas formas de estar de qualidade diferente (assunto importante para doutorandos e estrategas políticos). O Tribunal Constitucional português subserve, pelo menos tacitamente, o governo e a burocracia. Não se conseguiu afirmar no controlo da aplicação do direito, nem se afirma na defesa da soberania nacional em relação à União Europeia, ao contrário do que acontece no Tribunal Constitucional Alemão que não aceita tudo o que o governo faz e, com certa regularidade, obriga o Parlamento e o Governo a elaborar/revogar leis em defesa da justiça social. Quanto à comparação dos telejornais, o fio condutor da TV portuguesa é emocional. Portugal deixa-se conduzir pelos sentimentos e por isso fomenta política emocional e teatral. Um povo, cultural e civilmente desconfigurado, dá origem a uma república de formato partidário. Esta realidade exige uma reforma radical do indivíduo e da sociedade.
Com o golpe-de-estado de Abril de 1974, Portugal retomou a democracia ajustando o processo histórico português ao tempo. Ao mesmo tempo, perdeu definitivamente a visão de Nação real presente no mundo. Cedeu as suas zonas de influência histórica ao bloco soviético, abdicando assim da sua vocação atlântica e correspondente poder estratégico. As razões estratégicas e os interesses, que tinham determinado a pertença de Portugal e da Turquia à NATO, deixam de ser trunfo para Portugal. A sua orientação exclusiva no sentido da Europa Central atraiçoa a sua vocação histórica universalista. Esta opção, em termos históricos, revela-se como retrógrada favorecendo um globalismo eurocêntrico de cunho americano.
O longevo definhar da Nação, começado com o domínio filipino e acentuado com o terramoto de Lisboa (1755) e as invasões francesas, concretiza-se agora na redução de Nação, de perigo chauvinista, a Estado alienado. A vontade nacional portadora da nação dá lugar à organização de interesses individuais, isto é, de grupos (uma revitalização elaborada das tendências tribais na política). Com a “revolução”, o símbolo armilar da bandeira reduziu-se a uma recordação e à presença lusófona e migrante no mundo, acompanhada de alguns foguetes de vista em instituições internacionais.
O golpe militar, na forma como se deu, foi a sequência de ilusões míopes na cedência ao bloco de Leste, como a queda do socialismo real demonstrou. O andar da História contradisse as apostas feitas. Contudo, a História não é uma via de sentido único e a política pode seguir novas dimensões. O que falta é uma via que assuma a dimensão do povo que não tem tido quem o descreva nem quem lhe dê expressão. A nação continua a ser um jardim infantil quando poderia já ser uma universidade.
Não se pode acusar o 25 de Abril pelos erros históricos que cometeu porque os seus actores apenas revitalizaram a miopia reinante, de há séculos, que se reduz a uma política do ámen às nações fortes da Europa num pioneirismo queque e ocasional ideológico de alguns, sem programa. Em relação à Europa, a Inglaterra, embora continuando europeia, soube defender as suas relações e interesses no Atlântico e no Índico. Já a instauração da república, embora correspondesse a uma acomodação à História, passou à margem do povo. Este associou, com razão, a república à ideia de desordem. A República e a História persiste na continuidade de produzir pobres para alguns que vivem dos pobres e remediados. A república implanta-se em 1910 em nome da crise e do descontentamento do povo. Em 1924 a revista “Seara Nova” expressava a opinião popular nas palavras: “Só a ditadura nos pode salvar”; em 1926 dá-se o golpe militar que instala a ditadura militar até 1933, seguindo-se-lhe o Estado Novo (1933-1974). O golpe militar de 1974 restaura o regime democrático(não vejo onde esteve a democracia, mas...). Dá-se assim um aferimento ao desenvolvimento dos povos avançados. A História continua a ser feita de vencedores e dos que os suportam. Vista da perspectiva do Povo, a miséria permanece, só mudam e aumentam as moscas.
O problema português actual vem das elites e da mentalidade comum aliada à perda da perspectiva atlântica, facto este que colocou Portugal na margem da Europa. Trata-se agora de acordarmos para nós portugueses e para a realidade contextual, doutro modo, a continuar a lógica da política até agora seguida, acordaremos espanhóis. Não podemos continuar com uma política fogo de artifício, nem com um centralismo fruto de complexos de inferioridade de políticos que compensam a carência da província numa capital (metrópole) de projectos de prestígio empolgado. A crise económica e de sentido pode proporcionar uma reflexão séria sobre a discrepância entre a realidade de vida do povo e as esquisitices fermentes duma política para inglês ver. As potências internacionais a que nos encostamos não oferecem garantia de futuro e são regidas, também elas, por forças anónimas, propensas a levar-nos à catástrofe ou, quando muito, a eternizar a realidade da História que vive dum progressismo enganador, que mantém, persistentemente, a relação estanque e contínua entre povo de situação precária e elite que desbarata as energias daquele. (O povo suíço, apesar de tudo, mantém a sua identidade.)
No tempo em que éramos nação e povo sabíamos aliar-nos às forças reais determinantes do desenvolvimento como foi o caso do aproveitamento dos cruzados, dos templários, dos judeus e dos Fugger. Então conseguíamos sincronizar governação com terra, povo e nação, numa perspectiva universal. Desde que trocamos os interesses da terra pelos da ideologia emanada por potências europeias, aceitamos ser confinados à ideia de Estado passando a ser governados por estadistas à imagem de feitores da fazenda nacional (Recordem-se os feitores portugueses dos senhores ingleses do vinho do Porto, destes ficou-nos a “honra” daqueles terem universalizado o nome do Vinho do Douro). A terra perde a força da gravitação, perde o valor; a realidade dá lugar ao formal, ao símbolo; o centro de gravitação passa a ser a ideologia. O sol da ideologia vem de fora, o que leva as consciências à insegurança e a circular fora do seu âmbito de acção, fora da nação. Deixa-se a própria iniciativa para se seguir o progresso dos outros, dos de fora. Compensa-se alguma desilusão, já não com o fado, mas com o canto de alguma boa musa livresca cá da terra.
De aventureiros do real passamos a aventureiros do sonho e da ideologia (iluminismo apenas francês e bloco soviético). Do mar das águas salgadas passamos para o mar das ideologias, insufladas por ideais estranhos. As águas salgadas fomentaram o heroísmo, a individuação; as ondas da ideologia geram o acomodamento, a resignação. Agora que as ideologias perdem a própria dignidade e a legitimação da terra e da pessoa, somos governados por mercenários de interesses estrangeiros ainda não mastigados, sacrificando Nação e Povo a um internacionalismo barato. Povo e políticos andam esfalfados de tanto correr. A política corre atrás do factual banal e o povo atrás do telejornal.
Os usufruidores do Sol de Abril necessitam já não de crítica, mas de compaixão porque o único mérito de que se podiam vangloriar legitimamente, e que constou da reposição da democracia, está a ser rapidamente gasto. O sonho gerou uma democracia de oportunidade para o mais forte e uma partidocracia na continuidade da política do séc. XIX.
Os dançarinos do poder, sem modelo de Estado reflectido, nem consciência de povo, governam na sequência da velha tradição feudal, um pouco atenuada, num elitismo de fachada, sem conteúdos sérios de esquerda nem de direita. Antigamente viviam de honras, coutos e das herdades da nação; em tempos democráticos seguem o modelo mais popular de feitores de fazenda, feitores dum Estado sem rumo. A elite progrediu no nome, de Senhores passaram a feitores; o factor povo permanece imutável. Vive-se de projecto em projecto e do brio de os aplicar até antes do estrangeiro. Portugal frentex, de actores risonhos e de cabeça erguida, sem povo, reduzido a Lisboa, longe da terra, não olha para trás, com lugar só para alfacinhas.

domingo, 24 de abril de 2011

Nacionalismo: nem demais, nem de menos.

Nacionalismo: nem demais, nem de menos.

Fiquei pensando em algo para voltar a escrever nesta página.  Resolvi escrever alguma coisa sobre nacionalismo. Pensei sobre seus limites.

Com o convívio com pessoas de outras nações Europeias/Ocidentais, percebi que a interacção entre povos é algo que pode acrescentar e muito para o mundo como um todo. Troca de experiências, contos, crenças, histórias... tudo isso faz com que o homem cresça e o mundo agradece. Mas não quero receber dos Britânicos/Alemães/Franceses... fotos pornográficas, quero saber o que eles pensam da gente, o que eles acham que podemos mudar para evoluirmos (não no sentido do capital, mas como sociedade), e depois decidimos o qual o rumo que devemos dar ao nosso destino( Assim é que seria uma Europa das Pátrias). Quero saber como eles encaram religião, a política, o mundo.

Nacionalismo exacerbado não permite essa interacção. Cria-se o egocentrismo. 'Nós somos os melhores,não estou  nem aí para o que eles tem de falar para mim.'. Levantam-se barreiras invisíveis que impedem o desenvolvimento do mundo Ocidental como um todo. Além disso, a intensidade desse sentimento faz com que a média crie rivalidade inexistentes e alimenta essa criação de uma forma que gera preconceito de uma nação por outra (não estou questionando as rivalidades históricas).

Ter uma identidade nacional é muito importante. Cultura, língua, história, orgulho e outros. Mas com limites, para que pessoas com má intenção não manipulem outras para surgir preconceitos banais.

Isto é o conteúdo do verdadeiro nacionalismo e de um povo há procura de si...



A OUTRA FACE DO 25 DE ABRIL

Conheçamos o outro lado do 25 de Abril de 1974,o lado da obediência servil dos nossos partidos e suas classes políticas,ás grandes potências (EUA) e (URSS) e ao seu dinheiro,que se mantém hoje em dia quase inalterável.

Vamos aos factos:

A OUTRA FACE DO 25 DE ABRIL
Em 1941, Franklim Delano Roosevelt endereçou uma carta ao Kremlin (carta que o Le Figaro publicou em 7/2/51) onde, a dado passo, afirmava: «... quanto à África, será preciso dar à Espanha e a Portugal compensações pela renúncia dos seus territórios ultramarinos, para um melhor equilíbrio mundial.
Os Estados Unidos instalar‑se‑ão aí por direito de conquista e reclamarão inevitavelmente alguns pontos vitais para a zona de tutela americana. Será mais do que justo. Queira transmitir a Estaline, meu caro senhor Zabrusky, que, para o bem geral e para o aniquilamento de Reich, lhe cederemos as colónia africanas se ele refrear a sua propaganda na América e cessar a interferência nos meios liberais.»
Porquê Portugal e as suas províncias ultramarinas? Terá sido apenas mais um Yalta?
Para a compreensão destas questões, transcrevemos uma passagem muito interessante de Washington Observer de 15/1/75: «A verdadeira razão da rápida mudança da situação na África Austral reside no plano Rockfeller, Rotschild e Oppenheimer, que prevê a criação de um super‑governo económico na parte sul de continente africano. Este plano implica a integração em um todo económico de Angola, Zaire, Zâmbia, Zimbawe, Sudoeste Africano, Moçambique e República da África do Sul. Este plano vai permitir que a Gulf Oil Corporation (propriedade dos Rockfeller) explore em exclusivo o petróleo de Cabinda, com igual .proveito da URSS, de Cuba e de Angola. Foi esta associação, aparentemente sui generis, que, em 1973, tomou a decisão de mudar o curso dos acontecimentos em Portugal e suas colónias «para um melhor equilíbrio mundial».
Em princípios de 1973, realizou‑se em Paris uma conferência convocada pelo PCP, na qual todos ou prementes da esquerda portuguesa se comprometeram a levar a cabo uma sublevação em Portugal, o mais tardar até 1975. Estavam presentes a PCP, a Acção Socialista Portuguesa e cerca de uma dezena de militares, católicos progressistas e representantes da Maçonaria. Esteve igualmente presente uma delegação de PCUS, com instruções e poderes para assumir compromissos financeiras.
«Nesta conferência ficou acordado o reforço das infiltrações marxistas nas forças armadas portuguesas e elaborado um plano para a intensificação do terrorismo nas províncias ultramarinas. O sucesso da revolução implicaria a instalação na metrópole de um regime democrático a caminho do socialismos e poria termo à guerra colonial.» — Faits et Idées, de Agosto de 1976.
«A independência da Guiné, de Angola e de Moçambique seria concedida aos movimentos terroristas de obediência comunista, sem condições políticas ou económicas nem indemnizações. Ou colonos deveriam ser repatriados a expensas de Portugal.» — Liquidação do Ultramar, Jornal Português de Economia e Finanças, 1980.
O n.º 2 de Agosto de 1976 de Newsletter de Boston, numa reportagem de John C. Wahnon, refere a celebração em Paris de um acorde entre «... os secretários‑gerais do PCP e de PS, juntamente com membros de outro partidos, para estudar a possibilidade de canalizarem o descontentamento então evidente em certos sectores das forças armadas portuguesas, no sentido de estruturar um movimente capaz de derrubar o governo português. O PS tomou o comando da subversão enquanto que o PCP financiou ao operação. Moscovo, a fonte desses fundos, só impôs uma condição: a independência imediata de todas ao colónias portuguesas e a transferência imediata das respectivas soberanias, sem eleições para os movimentos pré‑russos.»
O acordo final respeitante «condições impostas pela União Soviética foi amainado por cinco comunistas e quatro socialistas e constava de duas cláusulas:
1.ª - Entrega de dinheiro. A URSS contribuiria inicialmente com 2 milhões de dólares para financiar a organização do golpe de Estado que derrubaria o governo português.
2.ª - Compromisso. O PCP e o PS comprometiam‑se a dar a independência, imediata às colónias, representadas na reunião respectivamente pelo PAIGC, MPLA e Frelimo.
Em Setembro desse mesmo ano, o PCP e o PS subscreveram um comunicado em que afirmavam ser objectivo das forças democráticas portuguesas pôr termo à guerra colonial, propondo imediatamente negociações com vista à independência dos povos de Angola, Guiné e Moçambique.
Entretanto em Julho tinha‑se formado o Movimento dos Capitães que logo nesse Outono abandonou as suas reivindicações iniciais para lhe dar um cariz nitidamente político. Este segunda programa foi redigido por Melo Antunes e revisto e aprovado por uma comissão composta por Vasco Gonçalves, Franco Charais, Costa Brás e Vítor Alves.
Em 15 de Abril de 1974, D. António Ferreira, Geres encontrou‑se em Roma com o cardeal Villot e regressa a Lisboa com a garantia de que a solução spinolista é bem vista por Sua Santidade o Papa Paulo VI (o judeu oculto Montini).
Nesse mesmo dia, em Madrid, Spínola recebe de Arias Navarro, chefe do governo espanhol, a promessa de neutralidade.
No que respeita à NATO, Thorsten Anderssen, director da Lisnave, é o intermediário nas negociações com Joseph Luns.
Nos dias 19, 20 e 21, reuniram‑se no hotel Mont d`Arbois numerosos membros da Trilateral e de Club de Bildberger para reflectir sobre a revolução que se preparava para Portugal. O hotel pertence ao barão de Rotschild e situa‑se em Mégeve, França. Num anexo de mesmo hotel reuniram‑se na mesma altura e com a mesma agenda representantes da RFA, EUA, NATO, Itália e revoltosos portugueses. Reunião idêntica decorreu no castelo de Gyminich, perto de Bona, e reuniu os ministros dos Negócios Estrangeiros da CEE.
No dia 22, um grupo de 15 «turistas» portugueses chegaram a Badajoz e foram conduzidos em viaturas oficiais espanholas ao aeroporto internacional de Barajas, Madrid. Cada um deles era portador de uma carta lacrada de Spínola, e nos aeroportos de Paris, Bruxelas, Roma, Haia, Berna, Londres, Cidade do Cabo, Luanda, Lourenço Marques, Bissau, Brasília, Dacar e Nova Iorque, são recebidos por «representantes de diversas sociedades internacionais». As cartas destinam‑se aos Ministros dos Negócios Estrangeiros ou no caso das colónias aos representantes do governo de Lisboa, mas com ordem de apenas seres entregues no dia 25 de Abril.
No dia 23, Spínola tem à sua disposição um sistema permanente de comunicação com todos os seus mensageiros, por intermédio de uma embaixada europeia e com o apoio de um iate especial, de seu nome Apolo, posto à sua disposição e fundeado no Tejo.
Nesse mesmo dia, unidades da NATO entram em Lisboa, a pretexto de manobras integradas nas operações Dawn Patrol 74.
Quanto à situação político‑militar nas colónias pós‑25 de Abril, Kissinger e Gromyko assinam um acordo secreto estabelecendo a neutralidade dos Estados Unidos face à presença cubana e de material cubano em Angola, a troco da neutralidade soviética em Portugal. Tal acordo permite à Gulf Oil prosseguir a exploração petrolífera em Cabinda, com benefício para a URSS,
Cuba, MPLA e para a própria Gulf Oil.
Sobre a situação militar nas províncias ultramarinas antes da Revolução dos Cravos, remetemos tal esclarecimento para o general Silvino Silvério Marques, que no seu livro África ‑ Vitó­ria Traída, afirma apenas o seguinte:«Em Angola, a guerra estava a caminho de ser, prática e definitivamente, ganha económica, sócio‑politica e militarmente. A subversão ti­nha igualmente os dias contados em Moçambique. Na Guiné, a situação modificar‑se‑ia. Iss­o seria a sucesso da política ultramarina portuguesa.»
A revolução do 25 de Abril não foi uma revolta de povo contra a ditadura nem contra uma guerra colonial perdida. Foi sim mais uma vitória da fria estratégia dos mundialis­tas, que teve o seu epílogo numa madrugada de Abril mas que começara muito antes, com a primavera da marcelice e a consequente assalto ao poder da incontável caterva de pu­lhas, bandidos e com alguns inocentes úteis à mistura.

C.Carrasco
Por uma direita nacionalista
Por uma consciência pátria
Dever-Honra-Serviço

Nacionalismo avança e conquista eleitores na Europa.

Um partido nacionalista e anti-imigração obteve uma votação recorde nas eleições gerais na Finlândia no último domingo. O fato reflecte uma tendência em países nórdicos e da Europa Ocidental.

A frase “crescimento da extrema direita” tem sido usada com frequência para descrever a actual conjuntura política nesses países.

Entretanto, em cada país os partidos têm características próprias que não necessariamente se encaixam na definição tradicional de extrema direita.

França
A Frente Nacional (FN) vem ressurgindo sob o comando de sua nova líder, Marine Le Pen. Nas últimas eleições locais, em Março de 2011, o partido obteve cerca de 15% do total de votos no primeiro turno e 12% no segundo. Em algumas disputas, quando chegou ao segundo turno, o partido alcançou 40% dos votos.

Pesquisas de opinião sugerem que Le Pen pode chegar ao segundo turno nas eleições presidenciais de 2012, concorrendo com o presidente Nicolas Sarkozy.

A candidata é conhecida por ser contra a imigração, o islamismo e o euro, mas vem tentando amenizar a imagem de partido xenófobo que acompanha o FN desde o tempo em que foi dirigido por seu pai, Jean-Marie Le Pen.

Itália
A Liga Norte obteve apenas 8,3% dos votos nas eleições nacionais de 2008, mas exerce uma influência muito maior. Isso porque o partido integra a coligação governamental do premiê Silvio Berlusconi e o apoia em um período em que sua popularidade está em queda.

Como condição para esse apoio, o partido obteve permissão para avançar sua plataforma federalista no parlamento - a Liga Norte quer que o norte industrializado da Itália tenha mais controle sobre os impostos que arrecada e que o governo conceda menos subsídios ao sul.

O partido também está impondo sua política linha dura sobre imigração. O ministro do Interior da Itália, Roberto Maroni, pertence à Liga Norte.

Ele prometeu reverter a onda de imigração vinda do empobrecido norte africano, mas também deu a muitos imigrantes livre acesso à França, o que está gerando tensão com a França.

Holanda
O Partido da Liberdade da Holanda, liderado por Geert Wilders, conquistou 15,5% dos votos nas eleições gerais de 2010, ficando em terceiro lugar. Não é parte da coligação liberal conservadora de minoria do governo, mas é um parceiro - dando ao governo o apoio de que precisa para uma maioria, em troca de influência sobre as políticas adoptadas.

Entre as primeiras políticas anunciadas pela coligação estavam planos para a proibição do véu islâmico completo e cortes na imigração.

O Partido da Liberdade não é uma organização de extrema direita convencional. Wilders já expressou grande apoio a Israel e defende valores liberais holandeses em questões como a homossexualidade. Mas ele é fervorosamente anti-islâmico e já foi a julgamento sob a acusação de incitar o ódio contra muçulmanos.

Suíça
Desde 1999, o Partido do Povo Suíço, de direita, tem sido o maior partido na assembleia federal, alcançando 28,9% dos votos em 2007.

Sob a influência de seu líder, Christoph Blocher, tornou-se mais céptico em relação à Europa e vem adoptando uma linha cada vez mais dura sobre a imigração.

Uma campanha recente do partido gerou controvérsia ao usar posteres mostrando carneiros negros sendo chutados para fora da Suíça - embora o partido negue qualquer conotação racial.

Em um referendo em 2009, o Partido do Povo Suíço foi vitorioso em sua campanha para vetar a construção de minaretes. Segundo o partido, as construções são um indício de "islamização". Mais uma vez, os posteres da campanha causaram controvérsia, mostrando minaretes na bandeira suíça como se fossem mísseis.

Finlândia
O apoio ao Partido dos Verdadeiros Finlandeses foi de 4% nas eleições parlamentares de 2007 para 19% em 2011. Há boas chances de que o partido participe de negociações para integrar a coligação de governo.

Sua posição fortemente anti-Europa contrasta com o apoio entusiástico oferecido nos últimos anos pela Finlândia ao projecto de integração da União Europeia (UE).

Seu sucesso tem sido vinculado à insatisfação com os pacotes económicos de resgate oferecidos pela UE aos membros que passam por dificuldades financeiras.

O partido também se opõe à imigração e abraça o que chama de valores tradicionais da cultura finlandesa.

Dinamarca
O Partido do Povo Dinamarquês é o terceiro maior no parlamento. Embora não seja parte do governo, desde 2001 vem dando importante apoio à coligação liberal-conservadora, em troca de influência sobre suas políticas.

Quer proibir a imigração de países não-ocidentais e assimilar imigrantes actuais.

Sua posição anti-islâmica é vista com simpatia por alguns dinamarqueses, especialmente após os incidentes ocorridos em 2005 e 2006, quando a publicação de caricaturas do Profeta Maomé em um jornal dinamarquês provocaram protestos mundiais e ataques contra instituições dinamarquesas.

Suécia
Em eleições gerais em 2010, os Democratas da Suécia levaram 5,7% dos votos. Como resultado, pela primeira vez, conseguiram assentos no parlamento.

Seu sucesso negou à coligação de centro-direita uma maioria absoluta. Entretanto, os Democratas da Suécia estão politicamente isolados pelos outros partidos.

Sua plataforma política prevê cortes em imigração e repatriação voluntária de imigrantes. O partido tem fortes vínculos com o Partido do Povo Dinamarquês.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

REVOLUÇÃO DO 25 DE ABRIL: UMA HISTÓRIA MAL CONTADA

O Povo Português não gera Revoluções
Vamos avivar as memorias dos que se esquecem facilmente.
Ate´ o revolucionário(da treta), Otelo Saraiva de Carvalho tece elogios ao nosso querido e saudoso Prof. António Oliveira Salazar, nosso grande estadista, e comenta que se fosse hoje não teria feito o 25 de Abril, pulha do mais puro como este general de pacotilha não pode haver. 
Mas teríamos uma ilação, não estávamos mal como os revolucionários de pacotilha e a cambada de políticos abrilescos nos quiseram fazer crer...
Apreciem o que vos damos a ler.

As revoluções portuguesas são como a ponte de Lisboa. Antes do golpe de estado chamava-se “Ponte Salazar” depois passou a chamar-se“Ponte 25 de Abril”. Apenas mudam a fachada e a lata. O povo, tal como o rio Tejo, cansado de inúmeras voltas e de tantos despejos, sempre pacífico e adaptado, tem permanecido igual a si mesmo, ao longo da História: vagaroso mas internacional(1).

De época para época, alguns insatisfeitos do sistema, os filhos dos senhores do regime, provocam um golpe de estado, apoderam-se dele e mudam-lhe o nome. Povo e golpistas conhecem-se de ginjeira: aquilo a que dão o nome de revoluções, pouco mais se trata do que da troca de nomes, dum acerto de contas e de acomodação à história dos vizinhos; o mérito do acontecimento está em dar ocasião à necessidade do povo festejar e aplaudir ou, quando muito, resolver alguns deveres de casa esquecidos. Os actores sabem que a injustiça não é boa mas a justiça seria incómoda. Optam então pela vida dos dos “brandos costumes” sem a preocupação de fazer justiça.

Arranjam um nome monstro para justificarem as suas acções e branquearem as suas intenções. No caso do 25 de Abril, um grupo de cretinos aplicou ao regime autoritário de Salazar o nome explosivo de fascismo, metendo-o (internacionalizando-o) assim no mesmo rol de Franco, Mussolini, Hitler e Pinochet(que eu admiro muito e foram grandes estadistas). Então, a nação inteira passou a dar-se conta do monstro e resolveu dar caça ao fantasma. Este vai recebendo cada vez mais atributos até que passa de lobo a Minotauro. A partir deste momento o povo perde a ideia passando a viver do medo do labirinto. Entretanto vão surgindo alguns lobitos e o povo vai distraindo o medo no “Jogo ao Lobo”!

O país da Europa com as maiores desigualdades sociais entretém-se em argumentações opiniáticas deixando as coisas importantes para os nomes engordados em nome das classes desfavorecidas. Já habituado à humilhação e à atitude governativa arrogante e distante, o povo servil, filho da “revolução da liberdade” até aceita a censura em nome da democracia. O estado português já há séculos não tem povo, chega-lhe a população. A população já há séculos que abdicou de o pretender ser, contentando-se em viver na sombra da Face Oculta do Estado. Deixou o palco da nação aos dançarinos do poder!

O 25 de Abril passou – A Revolução está por fazer
Golpistas abusam do Nome Revolução
Com o golpe de estado de Abril, o regime autoritário é acabado no meio da guerra colonial. O povo português, o que quer é esquecer a guerra e os políticos o que querem é a confusão para se poderem organizar e não terem de assumir responsabilidade pela traição dos interesses da nação, dos retornados e do povo nativo. Segundo o reconhecido historiador José Saraiva, o abandono das províncias ultramarinas constituiu “a página mais negra da História de Portugal”. Disto não se fala; reduz-se a história a folclore e a governação ao jogo do rato e do gato…

O 25 de Abril assenta em pés de barro. Fez um golpe de Estado e deu-lhe o nome de revolução. Os seus actores não pensavam em revolução. Foram surpreendidos pelos acontecimentos que eles próprios provocaram e alguns, entre eles, (especialmente Otelo Saraiva de Carvalho) serviram-se do comunismo/socialismo para legitimarem e darem uma projecção histórica ao movimento dos oficiais descontentes. O 25 de Abril foi um golpe de Estado que surgiu de motivos pessoais e anti patrióticos de alguns, mas nunca uma revolução. O novo regime começou mal e com actos inglórios tal como acontecera na implantação da república. Mas disto não deve rezar a História, o povo precisa de festa e os governantes de distracção. Não importa viver, o que interessa é ir-se vivendo!

O programa MFA (Movimento das Forças Armadas) pretendia Democracia, Descolonização e Desenvolvimento. Os primeiros dois anos foram uma confusão maluca. Tudo era facho e qualquer jovem adolescente se armava em guarda de comícios, por vezes até de metralhadora na mão. Recordo que quem tinha um emprego bom, ou uma casa digna, logo era apelidado de “facho”, pelo povo gozador, num misto de atmosfera de inveja e admiração. Depois com a nova constituição tudo ficou camarada e irmão: camarada de facho na mão!

Os partidos, sem mérito, passam a viver do prazer de terem organizado as suas fileiras. Desfavorecem a politização do povo para fomentarem o partidarismo e um discurso público dirigido à conservação do poder.

Entretanto, o povo sente-se humilhado e deprimido; o seu sentimento de identidade definha, sendo compensado apenas no sentimento duma grandeza promissora dos irmãos da lusofonia e da madrasta União Europeia. O sentimento de identidade nacional baseado no cristianismo, na cultura nacional e na ideia das grandezas dos descobrimentos não agradam às novas elites internacionalistas. A má experiência do povo com a própria elite, sem sentimento de nação nem de povo, leva-o a sentir-se apenas como inquilino anónimo de alguns senhores da praça pública, dos canonizados da democracia. Sente-se filho de pai incógnito!

Portugal continua preso numa mentalidade de arrendatário de ideologias e senhorios mercenários que o povo tem de acatar para ir vivendo! Portugal, apesar de golpes de estado e de pseudo-revoluções, continua a sofrer na pele a experiência de outrora: a experiência dos ingleses senhores das quintas do vinho do porto que viviam na Inglaterra e tinham em Portugal os seus feitores portugueses a cuidar dos seus interesses. O Estado português tornou-se numa feitoria de alguns mercenários. Daqui vem a sabedoria portuguesa que, muitas vezes, diz: “ isto é para inglês ver”.

As nossas elites intelectuais não são em nada inferiores às europeias. O problema está no seu individualismo e na sua falta de consciência de povo, e de espírito colectivo! As elites políticas vivem do nome, interessando-se, a nível de país, apenas por terem Lisboa, como sala de visitas de Portugal onde elas podem receber vaidosa mente os amigos. Colaboram com um internacionalismo interessado em destruir as nações para depois poderem surgir como salvadores e implantar um governo mundial de burocratas e tecnocratas contra os biótipos nacionais.
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O povo, antigamente, sofria sob a bandeira do trono e do altar; hoje sofre sob a lama das massas a toque de caixa partidária que segue o ritmo das multinacionais.

A grande diferença: Hoje o povo não se pode queixar, porque os seus opressores vêm do seu meio e parte deles são eleitos democraticamente.


Ovídeo escrevia nas Metamorfoses: “O destino conduz os de boa vontade e arrasta os de má vontade”. Com a celebração do 35° aniversário do golpe, já seria tempo de Portugal ir à cata dos de boa vontade!...

O aniversário do golpe de estado poderá deixar de ser um pretexto para se tornar numa oportunidade. Urge descobrir a nação e ter a vontade de se assumir como povo. O grande povo e a nação valente que “deu novos mundos ao mundo” tem-se manifestado incapaz de se descobrir a si.

Um Estado é como uma planta. Se adoece, os parasitas cobrem-na facilmente. O país tem-se modernizado; não tem inimigos nem ódios mas encontra-se apático e doente. Depois do golpe de Estado, o fanatismo republicano e o oportunismo continua a tradição da “apagada e vil tristeza” dum conservadorismo míope e dum progressismo cego! Os cães de guarda do Estado contentam-se em morder e em ladrar alto e o rebanho atemorizado lá se vai movendo no respeito à própria lã que vê nos dentes deles!

Acabe-se com o louvor do golpe e dos golpistas. Não notaram ainda que a revolução se encontra, desde há séculos, por fazer! Para nos levarmos a sério teremos de descobrir primeiro o povo e a nação. Então seremos capazes de enfrentar as desgraças históricas, sejam elas progressistas ou conservadoras. Há que aceita-las, para nos podermos mudar e assim mudar o rumo português para o bem-estar de todos, nacionais e estrangeiros. Para isso precisam-se mulheres e homens adultos! “O povo unido jamais será vencido”, cantam as sereias, na certeza de que ele se embala na música e não se descubra como povo! Não vale a pena o queixume. Quem se queixa é pobre ou não pode! Trata-se de mudar mudando-se! A nação precisa de todos.

Essa mudança só será possível com o nacionalismo Lusitano,porque nós queremos
participar dessa mudança,e temos ideias e projectos,temos a vontade,e connosco o caminho é certo.
Desejamos para a nossa Pátria,evolua e volte a recuperar estes três conceitos:
Dever-Honra-Serviço,tudo isto posto ao serviço desta nossa Nação.

Portugal Sempre.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Carta aberta dos ex-militantes do CDS-PP

O CDS-PP ficou mais pobre, quase perdido, desde a saída do Dr.Adriano Moreira , e com a o assalto ao poder pelo Dr. Paulo Portas, muitas das tendências que enriqueciam o partido foram extintas, restando apenas a que actualmente o apoia, a dos seus correlegionários. de há uns tempos para cá, começámos a escutar os anseios das bases do partido e, em função disso, nos os cinco - Francisco Cruz, Carlos Carrasco, Rui Figueiredo e Carlos Nunes,António José,  decidimos fazer renascer da velha "consciência" nacionalista do CDS, tendo como berço o Barreiro, onde já politicamente tínhamos «dado cartas», entre 1979 e 1981, tendo como propósito os Valores Nacionais: Pátria, família, Deus, Dever, Honra e Serviço que o CDS sempre defendeu desde a sua criação.

Logo depois recebemos a adesão de muitos militantes e simpatizantes do partido no Distrito de Setúbal e de muitos outros espalhados pelo país. Quando nos preparávamos para pedir a legalização interna, fomos confrontados com processos disciplinares e a ameaça da expulsão. Ou nos calávamos e acompanhávamos os "esbirros" do CDS - Paulo Portas e Nuno Magalhães - ou seríamos corridos. A nossa sensibilidade nunca quis dividir o CDS, quis sim combater a promiscuidade e o
gaysmo dentro do partido e defender um novo rumo que sempre devia ter sido o caminho do CDS.

Propusemos medidas que estimulassem o regresso à agricultura e a expansão da frota pesqueira; para que Portugal se torne auto-suficiente. Somos contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e, nesse caso, discordamos que possam ter os mesmos direitos dos casais naturais; somos contra a adopção de crianças por esses casais
gays; e somos contra o aborto. Queremos que se limite a entrada aos imigrantes enquanto existirem tantos portugueses desempregados; que todos os estrangeiros residentes apanhados em flagrante delito sejam deportados em conjunto com as suas famílias; queremos a alteração do código judicial - tem de ser mais rígido, e aplicado como deve ser; queremos que toda a classe politica seja submetida a uma rigorosa inspecção financeira. É necessária também mais transparência e honestidade politica. Foi por defendermos estes ideais que fomos acusados de homofobia e anti-europeísmo, de nacionalistas, no mau sentido da palavra...
Desde que o professor Adriano Moreira deixou a liderança do CDS que não existe um partido conservador em Portugal. Neste momento existe um vazio que necessita de ser preenchido, com a criação de um partido conservador nacionalista. É preciso entender o porquê da abstenção: os eleitores não se identificam minimamente com qualquer dos partidos políticos existentes, nem com as "nojices" praticadas pela classe politica. Há muita gente que vota hoje no Partido Social Democrata e/ou no CDS que passaria a votar num partido conservador.

Europa: o ressurgimento nacionalista.

Os finlandeses “eurocéticos” e anti-imigração (“True Finns”) fizeram quase um quinto dos votos na eleição geral da Finlândia, reflectindo uma tendência em todos os países nórdicos e da Europa Ocidental.
A expressão “ascensão da extrema-direita” tem sido usada – embora em cada país, os interessados tenham características próprias e não necessariamente se encaixem na descrição convencional de “extrema-direita”.

Europe: Nationalist resurgence

graphic showing strength of nationalist parties across Europe

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The eurosceptic and anti-immigration True Finns have taken nearly a fifth of votes in Finland's general election, reflecting a trend across Nordic and Western European countries.
The phrase "rise of the far-right" has been used - though in each country the parties concerned have their own characteristics and do not necessarily fit the conventional "far-right" description.
Here we record the electoral status - and political influence - of some of the most succesful nationalist/ anti-immigrant parties in Europe.

FRANCE

Marine Le Pen speaks at National Front  headquarters in Nanterre, west of Paris, 21 February Marine Le Pen is hoping to give the FN a friendlier image
France's National Front (FN) has enjoyed a resurgence under its new leader, Marine Le Pen. In recent local elections, the party took around 15% in the first round and about 12% of the total vote in the second. However, in many of the second-round votes, the FN was not competing in the run-off. Where it did, it took around 40%.
Opinion polls have suggested that Ms Le Pen could make it through to the run-off in the 2012 presidential election, at the expense of President Nicolas Sarkozy.
Ms Le Pen campaigns against immigration, Islam and the euro, but is hoping to shed the xenophobic image that accompanied the FN when it was run by her father, Jean-Marie Le Pen.

ITALY

Italy's Northern League took only 8.3% of the national vote in 2008, but wields disproportionate influence. It forms a key part of Prime Minister Silvio Berlusconi's coalition government, and props him up at a time when his popularity has been falling steadily.
As a condition for that support, it is being allowed to push its federalist agenda through parliament - it wants more control over tax revenue for the industrial north of Italy, and fewer subsidies for the south.
It is also able to pursue its hard line on immigration as Italy's interior minister is its own Roberto Maroni. He has vowed to turn back the tide of immigrants arriving from strife-torn north Africa, but has also given many free passage to France - sparking a furious row with Paris.

NETHERLANDS

Geert Wilders in court in Amsterdam. 22 Oct 2010 Geert Wilders says Islam is a threat to the Dutch way of life
The Dutch Freedom Party, led by Geert Wilders, won 15.5% of the vote in the general election in 2010, putting it in third place. It is not part of the minority liberal-conservative coalition government, but is a partner - giving the government the support it needs for a majority, in return for influence over policy.
Among the first policies announced by the coalition were plans to ban the full Islamic veil, and curbs on immigration.
The Freedom Party is not of the conventional far-right. Mr Wilders has expressed strong support for Israel, and defends Dutch liberal values on issues like homosexuality. But he is a fervent anti-Islamist, and has been put on trial on charges of inciting hatred against Muslims.

SWITZERLAND

The right-wing Swiss People's Party has been the biggest party in the federal assembly since 1999, reaching 28.9% of the vote in 2007.
Under the influence of its figurehead, Christoph Blocher, it has become more eurosceptic and taken an increasingly hard line on immigration. Its recent election campaigns have sparked controversy by using posters showing black sheep being kicked out of Switzerland - though it denies any racial undertones.
It succeeded in a 2009 referendum campaign to ban the construction of minarets, which it said were a sign of Islamisation. Again, its posters were controversial, showing minarets on the Swiss flag bristling like missiles.

FINLAND

Support for the True Finns party has exploded, from 4% in the 2007 parliamentary election to 19% in 2011. The party is likely to be part of coalition talks.
The True Finns' strongly eurosceptic stance contrasts with Finland's recent enthusiastic support for the European project. Their success has been put down to dissatisfaction at the financial bailouts being offered by the EU to the weakest members of the eurozone.
They also oppose immigration, and espouse what they call traditional Finnish cultural values.

DENMARK

The Danish People's Party is the third largest party in parliament. While not part of the government, since 2001 it has given the liberal-conservative coalition key support, in return for influence over policy.
It wants to ban immigration from non-Western countries, and assimilate existing immigrants.
The party's anti-Islamist stance strikes a chord with some Danes following the cartoon row of 2005-6, when the publication of caricatures of the Prophet Muhammad in a Danish newspaper provoked worldwide protests and Islamist attacks on Danish interests.

SWEDEN

In a general election in 2010, the Sweden Democrats took 5.7%, breaking through the threshold needed to take seats in government for the first time. Their success denied the governing centre-right coalition an overall majority. However, they have been isolated by other parties in the Swedish parliament.
The party campaigns for much tougher curbs on immigration and voluntary repatriation of immigrants, and has close links with the Danish People's Party.


Leram mesmo?
O que dizem a este recrudescimento do Nacionalismo?

sábado, 2 de abril de 2011

Como levantar o nacionalismo em Portugal?

Que fique desde já esclarecido, para quem não me conhece não tenho quaisqueres ligações ao PNR, nem a nenhum dirigente, esta e´ uma opinião, não só minha como de muitas pessoas que querem ver o nacionalismo crescer e ter uma voz credível, q...ue defenda a Nação e o seu povo.

Também não e´uma critica, e´sim uma analise e opiniões, e estamos a caminhar para umas eleiçoes para a AR, e seria bom terem uma voz que apontasse o caminho que se devia seguir...

-Primeiramente deve-se deixar claro para o povo o que é o nacionalismo. Ninguém compra um produto sem saber para que ele serve. Certo? Então o primeiro passo é esclarecer as propostas do nacionalismo de forma limpa, para que depois o povo não se arrependa de ter votado nos nacionalistas.

-Deve-se deixar claro para o povo também que apesar de ter raízes racialistas, o nacionalismo não pretende exterminar outras raças. Pois muitas pessoas devem pensar que o nacionalismo será como o nazismo e irá violentar os imigrantes.

-O partido nacionalista português, o PNR, e seus adeptos devem divulgar os ideais nacionalistas através de vários meios de comunicação: Internet, rádio, jornais, TV, outdoors, passeatas, cartazes, e claro, pessoalmente... Simpatizantes do PNR que sejam pessoas famosas ou importantes também são de grande ajuda na divulgação do partido.

-Deve o PNR ser um partido de diversos tipos de pessoas. Pois muitos devem pensar que o PNR é um partido principalmente composto por pessoas intolerantes e violentas (isso deve ser o que a oposição do PNR divulga para o povo). Por isso deve-se investir em conseguir adeptos em vários grupos de pessoas: mulheres, religiosos, estudantes, trabalhadores, nos diversos grupos de jovens , etc.

-O PNR deve ampliar suas propostas de governo. Deve ir além da questão da imigração, deve apontar e divulgar medidas que combatam a crise actual, tanto no aspecto da Saúde, industria, pescas, agricultura, medidas de incentivos para o mundo rural se desenvolver... Não que tenha que contrariar todas as propostas dos partidos concorrentes, pelo contrário: deve manter as boas propostas da oposição e acrescentar algo que essa oposição não tenha coragem de fazer (como deportar os imigrantes,redução dos altos salários dos gestores privados, o rendimento mínimo...). O PNR deve ser ousado e enfrentar a oposição quando vir que algo vai errado.

-O PNR deve formar uma elite própria. Ou seja, mais pessoas devem se oferecer para se tornarem candidatos pelo PNR. Mas não podem ser pessoas qualquer: devem ser pessoas responsáveis, capazes de compreender o povo e que saibam dialogar sabiamente com os adversários. É claro que os nacionalistas que não tenham essas competências também devem fazer sua parte, mas de outras maneiras. Cada um deve ter uma função que seja cabivel a si.

-Como eu disse já tantas vezes. E torno a dizer que é importante que no PNR haja pessoas com conhecimento superior especializado. Deve haver pessoas formadas em economia, em jornalismo, em direito, em administração e etc. O conhecimento deve ser a principal arma dos nacionalistas. Pois se os nacionalistas ganharem mais poder, deverá haver profissionais importantes entre eles para ajuda-los a governar, a criar estratégias, a planear o futuro ...

-Deve-se também divulgar o PNR para todo o interior do país (e isso é muito importante). Quem já conhece simpatizantes do PNR em outras cidades (e até em vilas e aldeias) deve avisa-los para divulgar o PNR e o nacionalismo, alertar as pessoas sobre a imigração em massa, recrutar interessados e formar um grupo de simpatizantes e candidatos pelo PNR por lá. Isso deve ser feito no maior número de cidades possíveis, por todo o Portugal. Pois é melhor prevenir que remediar: não deixem para divulgar o PNR em cidades menores, vilas e aldeias somente quando os imigrantes por lá chegarem. E os nacionalistas do interior podem ser importantes para o avanço do nacionalismo nas cidades com mais imigrantes. Mas o mal não esta´ só nos imigrantes, temos de nos focalizar nos assuntos mais prementes actualmente, como a Crise.

Tudo o que já foi falado atrás, só assim nos tornamos credíveis perante os olhos do povo desta Nação.