PORTUGAL GLORIOSA PATRIA DOS LUSITANOS

PORTUGAL GLORIOSA PATRIA DOS LUSITANOS
LUSITANOS LEVANTAI DE NOVO O ESPLENDOR DE PORTUGAL

domingo, 25 de março de 2012


Já não há vergonha. O grave, é que isto foi mesmo assim.

Coisas estranhas (mas esclarecedoras...)

Num país onde se odeia os sindicalistas é estranho que um dirigente sindical
tenha tanto protagonismo nos jornais e televisões, sendo bajulado por
jornalistas e políticos apesar de não dizer nada que mereça a perda de tempo
de o ouvir.

Num país onde a classe política detesta sindicatos e sindicalistas é
estranho que a tomada de posse dos órgãos de um sindicato seja tão
concorrida por colunáveis políticos como a posse de um Presidente da
República.

Num país onde os banqueiros odeiam sindicatos é estranho que financiem um
congresso sindical.

Num país onde os trabalhadores estão a ser empobrecidos e onde os
funcionários públicos já perderam um terço dos seus rendimentos é estranho
que um sindicato organize um congresso num hotel de luxo com programa de
três dias para acompanhantes, com direito a refeições e cruzeiro pela costa
algarvia.

Num país em crise é estranho que um sindicato convide uma dúzia de
jornalistas  e os instale num hotel de cinco estrelas com direito a pensão
completa e programa social.

Tudo isto deixa de ser estranho quando se sabe que o sindicato em causa é
ele próprio um sindicato muito estranho, o absurdo sindicato dos magistrados
do Ministério Público, uma espécie de magistrados que alguém escolheu para
polícias da democracia, mas que pelo estado da justiça não têm desempenhado
esse papel.

Pois os nossos ilustres sindicalistas organizaram um congresso de luxo com
direito a programa para acompanhantes e com borlas para jornalistas. Até
aqui tudo normal, as dúvidas surgem quando se percebe que o congresso tem o
patrocínio da banca e de grandes empresas, bem como dos jornais, os tais que
têm beneficiado de acesso generalizado a processos em segredo de
justiça...(!)

Se a moda pega o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos organizarão o seu
congresso numa estância de neve da Suíça, o sindicato dos investigadores da
PJ poder escolher entre a Bretanha e o hotel de gelo na Finlândia. Qual será
o gestor de bom senso que recusará um patrocínio ao pessoal do fisco ou o
criminoso que se arma em forreta se o pedido vier da PJ?

Não admira a generosidade do sindicato para com os jornalistas, vem na
tradição da generosidade que a justiça portuguesa tem para com os
jornalistas, dão-lhe cópias dos processos e um dia destes ainda vão inventar
investigações para combater a crise que a imprensa está a atravessar.

É evidente que na hora de opinar sobre a escolha do próximo procurador-geral
os jornalistas não esquecerão de qual tem sido o grupo de pressão que os tem
ajudado e até os convida para encher a mula num hotel de cinco estrelas.

Corrupção? Não senhor, corrupção é só o que está previsto no Código Penal.

Isto são só poucas vergonhas !!!...

segunda-feira, 19 de março de 2012

A nova alcunha do Governo


(Uma sátira)...


A nova alcunha do Governo é 'LÁTINHA'...
 

A gente anda pela rua, aponta para as portas fechadas e diz:





...... TINHA uma loja...


...... TINHA uma fábrica...


...... TINHA um armazém...


...... TINHA trabalhadores...


...... TINHA um sonho...


...... TINHA esperança...


...... TINHA uma escola...


...... TINHA um serviço de urgência...


...... TINHA esperança de dias melhores...
LÁ..... TINHA subsídios de Natal
e o de férias...  
PRIMEIRO LIMPEZA TOTAL DOS CHULOS, DEPOIS...



(Apreciem e espantem-se)...



*Islândia triplicará o seu crescimento económico em 2012 após a prisão de
políticos e banqueiros*.

A Islândia conseguiu acabar com um governo corrupto e parasita. Prendeu os
responsáveis pela crise financeira, mandando-os para a prisão. Começou a
redigir uma nova Constituição feita por eles e para eles. E hoje, graças à
mobilização popular, será o país mais próspero de um ocidente submetido a
uma tenaz crise de dívida.

É a cidadania islandesa, cuja revolta em 2008 foi silenciada na Europa por
temor a que muitos percebessem. Mas conseguiram, graças à força de toda uma
nação, o que começou por ser crise converteu-se em oportunidade. Uma
oportunidade que os movimentos altermundistas observaram com atenção e
elegeram como modelo realista a seguir.

Consideramos que a história da Islândia é uma das melhores noticias dos
tempos actuais. Sobretudo depois de se saber que, segundo as previsões da
Comissão Europeia, este país do norte atlântico, fechará 2011 com um
crescimento de 2,1% e que em 2012, este crescimento será de 1,5%, uma cifra
que supera o triplo dos países da zona euro. A tendência de crescimento
aumentará inclusive em 2013, quando está previsto que alcance 2,7%. Os
analistas asseveram que a economia islandesa continua exibindo sintomas de
desequilíbrio. E que a incerteza persiste nos mercados. Porém, voltou a
gerar emprego e a dívida pública foi diminuindo de forma palpável.

Este pequeno país do periférico árctico recusou resgatar os bancos.
Deixou-os cair e aplicou a justiça sobre aqueles que tinham provocado
descalabros e desmandes financeiros. Os matizes da história islandesa dos
últimos anos são múltiplos. Apesar de ter transcendido parte dos resultados
que todo o movimento social almejava, pouco foi relatado do esforço que
este povo realizou. Da situação limite a que chegaram com a crise e das
múltiplas batalhas que ainda estão por ser resolvidas.

Porém, o que é digno de menção é a história que fala de um povo capaz de
começar a escrever seu próprio futuro, sem ficar a mercê do que se decida
em despachos distantes da realidade cidadã. Embora continuem existindo
buracos para preencher e escuros por iluminar.

A revolta islandesa não causou outras vítimas que não fossem os políticos e
os homens de finanças. Não derramou nenhuma gota de sangue. Não houve a tão
famosa "Primavera Árabe". Nem sequer teve rastro mediático, pois os media
passaram por cima dos acontecimentos em ponta dos pés. Mesmo assim,
conseguiram seus objectivos de forma limpa e exemplar.

Hoje, o caso da Islândia bem poderá ser ilustrativo do caminho a seguir
pelos indignados espanhóis, pelo movimento Occupy Wall Street e por aqueles
que exigirem justiça social e justiça económica em todo o mundo.

DÁ QUE PENSAR?!...

quarta-feira, 14 de março de 2012

PORTUGAL… PARAÍSO DE BURLÕES!
(Até que enfim, que alguém bem qualificado descobre e denuncia o que há muito nós já desconfiávamos! E "o riscar dos preços nas embalagens também "ajudava à festa"! Mas eles estão tranquilos... ninguém será preso! Eles bem sabem porquê. Eles e os
que os "escoram".)  
Vamos estar atentos se é verdade....
É uma grande mama!!!

  PARA LER E PASSAR

       Esta é de bradar aos Céus!
       Será que há muitos "farmacêuticos"  ligados ao Ministério da Saúde ?
       «O BURACÃO» (do jornal «O Médico»)
       (alguém foi entrevistado por um jornalista, que disse o seguinte:)
       «- Há uma grande fraude que se está a passar nas farmácias.
       - Ai sim? Ora conte lá isso..
       - O senhor jornalista lembra-se de quando ia aviar remédios à
farmácia e lhe cortavam um bocadinho da embalagem e a colavam na receita, que depois era enviada para o Ministério da Saúde, para reembolso às farmácias?
       - Lembro, perfeitamente... Mas isso já não existe, não é verdade?
       - É... Agora é tudo com código de barras. E é aí que está o problema... É aí que está a fraude. Deixe-me explicar: como o senhor sabe, há muita gente que não avia toda a receita. Ou porque não tem dinheiro, ou porque não quer tomar um dos medicamentos que o médico lhe prescreveu e não lhe diz para deixar de o receitar. Ora, em
algumas farmácias - ao que parece, muitas - o que está a acontecer é que os medicamentos não aviados são na mesma processados como se o doente os tivesse levantado. É só passar o código de barras e já está.
O Estado paga
       - Mas o doente não tem que assinar a receita em como levou os medicamentos? - Perguntei.
       - Tem. Mas assina sempre, quer o levante, quer não. Ou então não tem comparticipação... Teria que ir ao médico pedir nova receita...
       - Continue, continue - Convidei
       - Esta trafulhice acontece, também, com as substituições. Como também saberá, os medicamentos que os médicos prescrevem são muitas vezes substituídos nas farmácias. Normalmente, com a desculpa de que "não há... Mas temos aqui um igualzinho, e ainda por cima mais
barato". Pois bem: o doente assina a receita em como leva o medicamento prescrito, e sai porta fora com um equivalente, mais baratinho. Ora, como não é suposto substituírem-se medicamentos nas farmácias, pelo menos quando o médico tranca as receitas, o que acontece é que no processamento da venda, simula-se a saída do medicamento prescrito. É só passar o código de barras e já está. E o Estado paga pelo mais caro...
       Como o leitor certamente compreenderá, não tomei de imediato a denúncia como boa.
       Até porque a coisa me parecia simples de mais.
       Diria mesmo, demasiado simples para que ninguém tivesse pensado nela. Ninguém do Estado, claro está, que no universo da vigarice há sempre gente atenta à mais precária das possibilidades.
       Telefonei a alguns farmacêuticos amigos a questionar...
       - E isso é possível, assim, de forma tão simples, perguntei.
       - É!... Sem funfuns nem gaitinhas. É só passar o código de barras e já está, responderam-me do outro lado da linha.
       - E ninguém confere? - Insisti.
       - Mas conferir o quê? - Só se forem ter com o doente a
confirmar se ele aviou toda a receita e que medicamentos lhe deram. De outro modo, não têm como descobrir a marosca. E ó Miguel, no estado a que as coisas chegaram, com muita malta à rasca por causa das descidas administrativas dos preços dos medicamentos... Não me admiraria nada se viessem a descobrir que a fraude era em grande escala...

       E pronto... Aqui fica a denúncia, tal qual ma passaram...
       Se for verdade... Acho que é desta que o Carmo e a Trindade caem mesmo!»

Vivemos na república das bananas... Temos o que merecemos... 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Nada mais real e que se compara com a situação                                                                          1872 Portugal e a Grécia 2011

                              
                                                   !!! … 139 anos depois … !!!
                                                                           Eça de Queirós escreveu em 1872

"Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesmo baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal"

                                                           1872 … !!! Verdadeiramente impressionante !!! …2011


  Eça de Queirós sempre actual “Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição”
“Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações. A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse. A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva. À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade.” Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora” (1867)


                                                                              (in As Farpas)
 Nunca é tarde relembrarmos a todos nós portugueses quem fomos e quem deveríamos ser. e o que nos obrigam a ser:

-A Pátria Portuguesa já existe há 900 anos e as suas fronteiras mantém-se iguais(excluindo o território de Olivença, ocupado pelos espanhóis), neste continente europeu, e só foram abertas pela ganancia e usura dos nossos políticos e dos seus correlegionários, a quem o povo deu o seu consentimento, como borregos hipnotizados pelas suas falas.
Por esses motivos e outros devíamos encerrar as nossas fronteiras há imigração legal e  ilegal e expulsar do nosso território todos os estrangeiros que violem as nossas leis( roubos, violações, traficantes e os que vivem dos rendimentos mínimos e de reinserção social... ), e enquanto existir um português desempregado não pode haver emprego para um estrangeiro, devemos parar de sangrar a nossa Nação com envios de dinheiro todos os anos a fundo perdido para as ex-colónias nada lhes devemos, pois deixamos muito la´, vou enumerar as quantias que lhes enviamos: Angola (800 milhões ano); Moçambique (700 milhões ano);Guine´(485 milhões ano);Cabo verde (621 milhões ano); São Tome´e Príncipe (386 milhões ano ); Timor leste (600 milhões ano ), e isto e´para encher os bolsos dos crapulas que os governam e que estão de conluio com os nossos crapulas....
Todos os negros, amarelos, indianos e mestiços(coloridos) fora desta Nação.
Temos de voltar aos conceitos de Deus(embora não seja cristão), Família e Pátria e Dever, Honra e Serviço, temos que reeducar as novas gerações e investir na nossa Nação:  agricultura, pescas, comercio e industria, tornarmo-nos quase auto-suficientes como já  o fomos , só importávamos cerca de 6,9% do que consumíamos. Temos de tornar o interior aliciante dando incentivos aos novos agricultores, ou seja mudar as politicas que esta corja Abrilesca institui-o.
Temos de acabar com esta paneleiragem existente e com as leis que os favorecem e os protegem, e podem-me chamar xenofabo e homofóbico e fascista/ nacionalista, que não me ofendem, venero Salazar e sou nacionalista lusitano e defendo esta Nação e os ideais que a criaram.
Devemos chamar as coisas pelo que são e deixarmo-nos de paninhos quentes, e quem quiser fazer parte deste circulo, tem de perfilhar os mesmos ideais ou semelhantes aos nossos, visto não gostarmos de comunas, socialistas , sociais democratas, bloquistas ou democratas cristãos, visto serem todos a mesma "trampa", e foram eles que nos conduziram aonde estamos, de mão estendida a estes crapulas do FMI, BCE e Banca Mundial( judeus jacobinos ), que teem estado a lucrar com a nossa desgraça e só de juros por esta ajuda que vem ai, iremos pagar  520 milhões de euros, de juros para estes parasitas e os seus compadres se encherem.
Mas nada disto se muda com paninhos de água quente, teremos de nos revoltar e chegarmos ás últimas consequências.
Temos este dever para com esta nobre Nação e a sua longa e gloriosa história e pelo seu povo.

Despertem desta letargia em que se encontram, tomem as atitudes certas a bem desta Nação e deste desgraçado povo.
Derrubemos estes trastes e façamos pagar a esta corja tudo o que roubaram e destruíram, nesta Nação

Honra-Dever e Serviço.
Aprendam um pouco!...

A Alemanha regista a pouco honrosa distinção de ter entrado em bancarrota em 1920 e em 1953. Da última vez, Berlim contou com a ajuda financeira da Grécia

A ingratidão dos países, tal como a das pessoas, é acompanhada quase sempre pela falta de memória. Em 1953, a Alemanha de Konrad Adenauer entrou em default, falência, ficou Kaput, ou seja, ficou sem dinheiro para fazer mover a actividade económica do país. Tal qual como a Grécia actualmente.
A Alemanha negociou 16 mil milhões de marcos em dívidas de 1920 que entraram em incumprimento na década de 30 após o colapso da bolsa em Wall Street. O dinheiro tinha-lhe sido emprestado pelos EUA, pela França e pelo Reino Unido.
Outros 16 mil milhões de marcos diziam respeito a empréstimos dos EUA no pós--guerra, no âmbito do Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs (LDA), de 1953. O total a pagar foi reduzido 50%, para cerca de 15 mil milhões de marcos, por um período de 30 anos, o que não teve quase impacto na crescente economia alemã.
O resgate alemão foi feito por um conjunto de países que incluíam a Grécia, a Bélgica, o Canadá, Ceilão, a Dinamarca, França, o Irão, a Irlanda, a Itália, o Liechtenstein, o Luxemburgo, a Noruega, o Paquistão, a Espanha, a Suécia, a Suíça, a África do Sul, o Reino Unido, a Irlanda do Norte, os EUA e a Jugoslávia. As dívidas alemãs eram do período anterior e posterior à Segunda Guerra Mundial. Algumas decorriam do esforço de reparações de guerra e outras de empréstimos gigantescos norte-americanos ao governo e às empresas.
Durante 20 anos, como recorda esse acordo, Berlim não honrou qualquer pagamento da dívida.
Por incrível que pareça, apenas oito anos depois de a Grécia ter sido invadida e brutalmente ocupada pelas tropas nazis, Atenas aceitou participar no esforço internacional para tirar a Alemanha da terrível bancarrota em que se encontrava.
Ora os custos monetários da ocupação alemã da Grécia foram estimados em 162 mil milhões de euros sem juros.
Após a guerra, a Alemanha ficou de compensar a Grécia por perdas de navios bombardeados ou capturados, durante o período de neutralidade, pelos danos causados à economia grega, e pagar compensações às vítimas do exército alemão de ocupação. As vítimas gregas foram mais de um milhão de pessoas (38 960 executadas, 12 mil abatidas, 70 mil mortas no campo de batalha, 105 mil em campos de concentração na Alemanha, e 600 mil que pereceram de fome). Além disso, as hordas nazis roubaram tesouros arqueológicos gregos de valor incalculável.
Qual foi a reacção da direita parlamentar alemã aos actuais problemas financeiros da Grécia? Segundo esta, a Grécia devia considerar vender terras, edifícios históricos e objectos de arte para reduzir a sua dívida.
Além de tomar as medidas de austeridade impostas, como cortes no sector público e congelamento de pensões, os gregos deviam vender algumas ilhas, defenderam dois destacados elementos da CDU, Josef Schlarmann e Frank Schaeffler, do partido da chanceler Merkel. Os dois responsáveis chegaram a alvitrar que o Partenon, e algumas ilhas gregas no Egeu, fossem vendidas para evitar a bancarrota.
“Os que estão insolventes devem vender o que possuem para pagar aos seus credores”, disseram ao jornal “Bild”.
Depois disso, surgiu no seio do executivo a ideia peregrina de pôr um comissário europeu a fiscalizar permanentemente as contas gregas em Atenas.
O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou recentemente à “Spiegel” que a Alemanha foi o pior país devedor do século XX. O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida grega de hoje parecer insignificante.
“No século XX, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de que há memória”, afirmou. “Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injectaram quantias enormes de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da Europa. Esse facto, lamentavelmente, parece esquecido”, sublinha Ritsch. O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais, a segunda de aniquilação e extermínio, e depois os seus inimigos perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas. A Grécia não esquece que a Alemanha deve a sua prosperidade económica a outros países. Por isso, alguns parlamentares gregos sugerem que seja feita a contabilidade das dívidas alemãs à Grécia para que destas se desconte o que a Grécia deve actualmente.

E esta o que acham?

domingo, 4 de março de 2012

DEPUTADOS C/ Sub NATAL e FÉRIAS em 2012
 Ora toma lá que é democrático!!
Até quando vai este povo amouchar como um burro que, como dizia Guerra Junqueiro, "já nem com as orelhas consegue enxotar as moscas" ??

Lendo o Orçamento para a Assembleia da República e qual o espanto: eles( deputados ) lá estão: o Subsídio de Férias e de Natal. Claro que já sabemos que estes políticos são super-portugueses, aos quais não se aplicam as leis aplicáveis à populaça... mas não haverá um mínimo de decoro?!
 
Para quem pense que se trata de uma fotomontagem, tomem lá um segundo link, para o próprio Diário da República, para que não haja dúvidas.
Indignem-se!!!
 
Deputados e funcionários da Assembleia da República contemplados com subsídios de férias e de natal em 2012 no orçamento APROVADO por TODOS os partidos. À semelhança do que foi justificado para a TAP PORTUGAL, também agora devem vir informar que havia perigo de fuga destes "cérebros" todos para o estrangeiro...

DIVULGUEM A TODOS OS VOSSOS CONTACTOS OS SACRIFÍCIOS DE QUEM NOS GOVERNA, DA EXTREMA ESQUERDA À EXTREMA DIREITA...SEM EXCEPÇÃO
. MAIS UMA PROVA DE QUE A ACTUAL DIFERENÇA ENTRE “ESQUERDA” E “DIREITA” ESTÁ APENAS NA MÃO QUE ROUBA VERGONHOSO

http://educar.wordpress.com/2011/10/18/na-assembleia-da-republica-nao-ha-cortes-nos-subsidios/


http://dre.pt/pdf1sdip/2011/10/20000/0465804667.pdf
 Folha salarial e Senhas do Dr. Jorge Sampaio e seu staff - na Fundação Cidade de Guimarães
CONTRA FACTOS..........COMO É POSSÍVEL? ? ? .......E O GOVERNO PERMITE.............   Folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal) dos
administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:


- Jorge Sampaio
- Presidente do Conselho de Administração:
14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
- Carla Morais
- Administradora Executiva
12.500 € (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- João B. Serra
- Administrador Executivo
12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- Manuel Alves Monteiro
- Vogal Executivo
2.000 € mensais + 300 € por reunião


Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se
destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.

Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano (dinheiro injectado pelo Estado Português) em salários. Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros!!!
Reparem bem: Administradores ganhando mais do que o
PR e o PM!

Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 % !!!
Boicote!...
 
A análise à balança de pagamentos da Alemanha e dos (mal) chamados PIGS, já muito citada por Paul Krugman e Gavyn Davies, e o dikatat imperial de Berlim sobre a Europa estão a provocar muitos tipos de reacções. Com net e redes sociais, a opinião pública pode manifestar o que lhe vai na alma, sem ficar à espera. É o que já está a acontecer. No "IE" recebemos uma mensagem, que circula na net, e apela ao boicote aos produtos alemães.  "É urgente que os cidadãos europeus exerçam o seu direito à resistência começando desde já por enviar uma mensagem  muito clara para Berlim: deixar de comprar produtos de origem alemã". E a mensagem conclui: "Talvez assim, finalmente os financeiros alemães comecem a perceber que matar os clientes não é um bom negócio. A guerra económica, como todas as guerras, não tem vencedores antecipados... E a relação de afrontamento do fraco ao forte pode ser sempre uma caixinha de surpresas. É pena que a Alemanha não tenha conseguido aprendê-lo ainda, depois das suas duas guerras mundiais.
 
Balança de pagamentos Alemanha/PT_SP_IT
    Com boicote ou não, há coisas que precisamos de saber!
 

O Cerne da Questão

O Euro foi um excelente negócio para a Alemanha e péssimo para os GIPS (Grécia, Itália, Portugal e Espanha). Como Paul Krugman  cita Gavyn Davie  É normal debater o problema do endividamento soberano concentrando-se na sustentabilidade da dívida pública nas economias periféricas. Mas pode ser mais informativo enxergá-lo como um problema no balanço de pagamentos. Tomados em conjunto, os quatro países mais problemáticos (Itália, Espanha, Portugal e Grécia) têm um deficit conjunto de $US 183 biliões na conta corrente. A maior parte deste deficit corresponde ao deficit no setor público destes países, já que o seu setor privado se encontra actualmente num estado aproximado de equilíbrio financeiro. Compensando estes deficits, a Alemanha tem um superavit de $US 182 biliões em conta corrente, equivalente a cerca de 5% do seu PIB...
Isto significa que, ao contrário do que acontece num estado federal, o estado que produz mais riqueza não a reparte significativamente pelos outros estados (fomentando a sua economia, por exemplo).
Percebe-se assim a atitude de boicote sistemático da Sra Merkel a qualquer plano que ponha cobro aos ataques especulativos e sequenciais dos mercados financeiros, pois isso exigiria que a Alemanha utilizasse uma parte do seu superavit para realizar empréstimos que apenas renderiam uma taxa de juro modesta.
Pelo contrário, se conseguir fazer aguentar a situação de impasse por mais algum  tempo, o bloqueio do crédito fará com que um grande número de empresas tenham de ser vendidas para não falirem, sendo então compradas pelos alemães,
Temos assim um ataque em tenaz tão ao gosto germânico:  mantêm-se os países desprovidos dos normais mecanismos de defesa cambial -resultante da moeda única e das regras impostas ao Banco Central Europeu - acentuando rapidamente as suas  debilidades estruturais e, simultaneamente,  dificulta-se o acesso ao crédito, levando cidadãos  empresas e estados a um beco sem saída.
Depois de espalhar o medo, substituem-se os governos desses países (Grécia, Portugal, Espanha, Itália), reduzem-se salários e regalias sociais e, finalmente, compra-se a capacidade produtiva de um país ao preço de saldo. 
Sem disparar um tiro, a Alemanha está a conseguir  alimentar os seus desígnios imperiais melhor do que conseguiu na primeira e segunda guerras. Em menos de 100 anos a Europa tem de enfrentar uma calamidade social provocada pela Alemanha.
De facto estamos a enfrentar uma situação de Guerra, em que as armas até podem ser corteses e silenciosas, mas não deixam de ser devastadoras.
Sabendo-se que 60% das exportações da Alemanha se destinam à Europa é urgente que os cidadãos europeus exerçam o seu direito à resistência começando desde já por enviar uma mensagem  muito clara para Berlim: deixar de comprar produtos de origem alemã.
Esta é uma acção fácil de levar a cabo pois o mercado oferece uma grande variedade de alternativas ; por outro lado a contracção das economias dos países europeus em dificuldades vai  amplificar muito o efeito do boicote.
Talvez que assim, finalmente, os financeiros alemães comecem a perceber que matar os clientes não é um bom negócio. 

Nacionalismo fora de hora


Numa sociedade em rápida transformação, como a nossa, a economia, a política e a cultura nunca evoluem no mesmo passo. A economia pode modernizar-se rapidamente sob a pressão dos contactos com o exterior, sem que o sistema político e as ideias na sociedade acompanhem-na no mesmo ritmo. A falta de sincronia entre essas esferas da vida social transmite a impressão de que o país vive simultaneamente em tempos históricos diferentes. Portugal, perdeu a maior parte dos anos 70 e ... procurando inimigos externos e internos para justificar sua pobreza e seu atraso em relação ao mundo. Nessa busca insensata perdemos a capacidade de perceber nossos próprios problemas, nossas fraquezas e, muito pior que isso, as grandes possibilidades que tínhamos diante de nós.
Alimentamos conflitos políticos inúteis, criamos espaço para lideranças políticas ineptas e irresponsáveis e deixamos de investir na criação das condições objectivas que tornam possível o crescimento econômico. Enquanto os outros países europeus iam evoluindo, conseguiram romper o círculo de atraso de consciência e ingressaram numa fase de modernização económica e social que nos está levando, pela primeira vez, para o centro relevante do mundo. em Portugal , no entanto, a modernização económica ( porque ela existe neste país )ainda não teve tempo, ou não foi capaz, de influir no modo de funcionamento do sistema político e no conjunto das ideias com que os "verdadeiros" portugueses interpretam  a sua realidade.
A política continua o mesmo modo patrimonialista de sempre e pode tornar-se um obstáculo importante à continuidade do nosso desempenho econômico. Mas o mais grave é a sobrevivência de ideias anacrónicas que ainda guiam o comportamento de sectores importantes da sociedade. A pior dessas ideias é o nacionalismo de esquerda. É um nacionalismo mais recatado e fino, sem os slogans( esquerdistas ) patéticos dos anos 50, mas mesmo assim carregado do mesmo veneno. estes nacionalismos de todos os tipos de esquerda  estão na origem dos maiores desastres e dos maiores fracassos das sociedades humanas nos últimos cem anos. Trazem-nos  à tona os piores instintos humanos,que os bolcheviques trouxeram com eles e que deu origem á divisão do mundo em duas super-potências e que em grande parte quase nos levaram a um retrocesso quase civilizacional.
Sou nacionalista e acho inconcebível que um comunista, socialista... possam proclamar-se nacionalistas.
O que sabem eles do que é ser nacionalista?!... sofreram pela nação, tem amor por ela, morreriam por ela e pela sua salvaguarda?!...
Não, porque são todos eles internacionalistas globais, querem que sejamos todos iguais...
Estas reflexões me vêm à mente com as notícias de o PCP, o PS e o BE, se preocuparem com a causa nacional e que sempre foi uma bandeira sua ser nacionalista...
Os tempos mudaram ou então, foi criado um novo "nacionalismo", arcaico e atavio e incoerente.
Temos um novo nacionalismo fora de horas e estranho, é como dizerem que sou irmão de um negro...ou que um gay é igual a mim...
Onde iremos chegar com estes anacronismos?!...