O Dr.Mário Soares e as suas perdas de memórias,ou os seus rebates de consciência.
Perguntamos nós que nos assumimos como nacionalistas Lusitanos,o que se passou neste País e continua ,pelos vistos a passar-se neste momento.Em que pessoas como esta figura patética,que quis vir a ser presidente da republica,outra vez,e que é convidado a dar colóquios para os médias(meios audiovisuais),televisão,onde o que papagueia ofende a inteligência do mais burro dos burros,(isto sem menosprezar os burricos).
Espanta.nos o desplante deste senhor e a estupidez/burrice dos entrevistadores dos canais públicos.
O Dr. Mário Soares ,tornado desde há algum tempo em um simples cidadão, porque foi outrora ministro dos negócios estrangeiros, com especiais responsabilidades no processo que levou à independência (forçada!) dos antigos territórios Ultramarinos portugueses, em 1974/75, veio num dos seus muitos e enfadonhos colóquios para onde é convidado(ou lhe pagam?Por "falar"), afirmar coisas que até nos abismamos..
Entre elas existe esta coisa tão estranha,que se torna espantosa: Esta Excelentíssima personagem veio-nos revelar o que aparentemente estava escondido no seu mais recôndito do seu "besunto", ou posto de outra forma, diz-nos que ele foi sempre um fervoroso adepto de que Cabo Verde não devia ser independente, pois teria mais a ganhar se tivesse ficado ligado a Portugal! As reacções foram quase nulas, com excepção de desbagados dizeres que inundaram a nossa blogosfera e que se esgotam nesse âmbito,quase de imediato.
A razão de tal atitude, creio eu que é fácil de identificar: à força nos ter habituado a dizer tanta coisa estranha,que num dia diz uma coisa , e o seu contrário no dia seguinte, que já ninguém se incomoda, com o que diz e sorriem(sorriso amarelo). Os mais causticos invocam a acção de um estranho alemão, com nome começado por “A”(Alzahaimer ),para explicar o fenómeno. O povo na sua eterna sabedoria, que se perde nos primórdios das brumas dos tempos, identifica estes actos com os epitáfio de “troca tintas”,"vira-casacas".
Vejamos, sucintamente o que se passou naqueles tempos: uns então jovens camaradas armas, há cerca de 36 anos a esta parte, revoltados por causa de uma lei que, insensatamente, lhes prejudicava as carreiras militares decidiram protestar contra aquela lei e resolveram reunir-se, às dezenas, em vários pontos do território nacional. A maioria – não tenho dúvidas – era bem intencionada , mas sofria de grossa ignorância sobre a História, as coisas da vida e sobretudo daquilo que era a Política e as Relações Internacionais. Sabia isso sim, de tropa e … futebol e gostavam bastante, honra lhes seja feita, de falar de mulheres. Enfim, outros tempos…
Tendo sido excitados por uns quantos infiltrados,e por outros (estes últimos tinham lido as "bíblias"políticas nuns livros sobre alguns “Socialismos”),rapidamente evoluíram das reivindicações profissionais, para objectivos políticos que vieram a consubstanciar-se no derrube do governo/regime, que dominava os órgãos do Estado. O facto da Nação estar a enfrentar uma guerra de guerrilha orquestrada e apoiada por uma parte substancial da comunidade internacional (coisa recorrente desde que somos independentes e sobretudo desde a coroa dual Filipina …), e ataques no âmbito político, diplomático, económico/financeiro e psicológico, que a colocavam numa perigosa esquina da sua já vetusta História, não lhes deve ter ocorrido e preocupado. Também o que é que nós podíamos exigir de “rapazotes” que nem sequer ainda, tinham ouvido falar no Dr. Álvaro Cunhal, como um(desses ex-rapazotes) ,recentemente afirmou, por alturas de Novembro.
Ora consumado o golpe, logo fizeram esta coisa de antologia que foi, o “esquecerem-se” de proclamar o estado de sítio (coisa que nunca o fizeram,nesta revolução,nunca houve o decretar do estado de sítio) ,no que deu o resultado:O poder caiu na rua (ou seja na mão dos que estavam preparados ideologicamente,pelos comunistas),que se aproveitaram da situação,desatando a prenderem a todos os que não alinhavam com eles,O que levou a uma governação sem regras o que estilhaçou a coesão da Instituição Militar.
Na sequência,desta situação foram receber com vivas e foguetes, vários "apóstolos transviados,que eles não conheciam ou vagamente tinham ouvido falar e que andavam há anos a penar pela estrangeiro muitos deles, ajudando objectivamente os inimigos que nos atacavam e emboscavam as tropas. É de crer que alguns dos que rapidamente viraram revolucionários, tenham sofrido com isto e tenham visto alguns dos homens que comandavam, perecer. A alucinação dos tempos idos, deve ter-lhes obliterado a consciência… Um destes personagens que então chegaram, chamava-se Mário Soares
Alcançado o posto de ministro, por obra e graça das acções que tinha feito – então apelidados de meritórias ou simplesmente de “antifascistas” – Mário Soares dedicou-se a pôr em prática a alienação sistemática dos nossos territórios e populações para a órbita das forças marxistas e apenas dessas. Se isto foi feito por ignorância, despeito, vingança, ou por obrigação a acordos feitos previamente, com forças internacionalistas ou governos ávidos de nos abocanhar as partes, é assunto que um dia se conhecerá com clareza.(mas que nós já abordámos nos documentos publicados "o 25 de Abril e a sua Face oculta do 25 de Abril ,neste mesmo blogue).O que foi feito, seguramente o foi à revelia dos portugueses (incluindo os não caucasianos) e dos interesses nacionais. Isto, antigamente, tinha um nome!
Hoje em dia acho que se chama democracia/liberdade dos povos dos opressores(mais venda a outras potências).
Deste modo, numa sequência veloz e demoníaca, se alienou a Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Moçambique e Angola. Timor foi ocupada pela Indonésia que não esteve para aturar os desvarios de Lisboa, e só não se largou Macau, logo ali, porque a China – que aliás nunca tinha reivindicado o território – impôs calma e ponderação.
Tudo se fez de maneira atribulada, sem respeito por nada e sem sequer se seguir os ditames prescritos na ONU, para os casos de verdadeiro colonialismo (que não era o nosso caso), ou seja aquilo que os correlegionários de Mário Soares e outros, clamavam havia anos!...
Não contente com todo este descalabro que nos envergonhará para todo o sempre, que originou um “holocausto”, de cerca de um milhão de almas e sofrimentos inimagináveis para outros milhões – o Dr Mário Soares, na sua sapiência,resolveu, por sua iniciativa e sem consultar os “poderes” do Terreiro do Paço – desatar aos beijos e abraços, na ONU, ao ministro dos estrangeiros indiano, oferecendo-se para reconhecer oficialmente a crapulosa invasão de Goa, Damão e Diu, pela União Indiana, em 17/12/1961. Estava-se em Dezembro de 1974, ficando a ignomínia consumada por lei de 1975 (apesar de sair com data de 1973…).
Tiveram todos estes ditos "democratas"o despudor de chamar a tudo isto de “descolonização exemplar”…
Ora é este excelente português que agora vem dizer que Cabo Verde não devia ter sido independente. Mais, que tem dúvidas que o arquipélago possa ser considerado africano. O Dr. Mário Soares só pode dizer isto porque desconhece o significado do termo “vergonha” e por ter aprendido na escola da baixa política onde pelos vistos se formou, a dizê-lo com a maior desfaçatez e à-vontade,de todos os que não sabem qual é o seu dever para com a Pátria.
Mas como pode um senhor destes saber o que é isto,se em 1961(mil novecentos e sessenta e um),durante o Tatum,em honra da rainha Isabel II,rasgou,espezinhou e pegou fogo há bandeira portuguesa em terras britânicas.
De facto nunca deve ter ocorrido ao Dr. Mário Soares, que a situação geográfica é marginal ao direito dos povos constituírem países. Que se saiba, os EUA não têm quaisquer problemas por terem comprado o Alasca ou ocupado o Hawai; e que a URSS e agora a Rússia, nunca se tivessem preocupado em ocupar longitudinalmente uma dezena de meridianos europeus e asiáticos; tão pouco preocupou o Dr. Mário Soares que a Holanda e a França,e a Inglaterra por ex., possam ter ilhas fora do continente europeu. Não, Mário Soares preocupa-se agora que Cabo Verde seja independente, apesar da maioria dos seus habitantes ser mestiça e oriunda do continente africano, mas tal não ser extensível – vá-se lá saber porque bulas – a S. Tomé e Príncipe. O pequeno pormenor das ilhas terem sido descobertas desertas e sido colonizadas por portugueses brancos, também lhe escapa. Desconhece-se como reagiria Mário Soares se um dia os açorianos, quisessem ser independentes - apesar de aparentemente não serem africanos, ou se os EUA os quisessem aglutinar como 52º estado da União, inventando para isso os “Ventos da História” convenientes.
Em resumo, até meados dos anos 60 do século XX, a conhecida “oposição democrática”, de cujas fileiras o D. Mário, diz hoje uma coisa e amanhã outra, Soares, surgiu como figura proeminente, sempre defendeu a integridade do todo nacional; por essa altura mudou de opinião e bandeou-se para o lado de quem queria destruir essa coesão multi centenária, para agora vir dizer que afinal havia excepções (Cabo Verde…).
Será rebate de consciência? Não cremos.
Afigura-se-nos consequência de uma outra tirada de grandiloquência do proclamado pai da democracia portuguesa e que reza assim: “só os burros é que não mudam”.
Parece pois que o Dr. M. Soares com receio de ser confundido com tão simpáticos ungulados, anda sempre a mudar.
Até há pouco o Dr. Mário Soares envergonhava uma larga faixa de portugueses. Agora passou a envergonhar-nos a todos.
Nacionalistas unam-se ,necessitamos de união,para concorrermos ás eleições,e tirarmos estes corruptos que permanecem há frente dos destinos do nosso País.
Dever-Honra-Serviço
Viva Portugal.
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