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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Estados-membros Crise da dívida

Portugal vira à direita...em direcção à austeridade

Pedro Passos Coelho, líder do PSD e futuro primeiro-ministro, após saber que o seu partido vencera as eleições. Lisboa, 5 de junho de 2011. Pedro Passos Coelho, líder do PSD e futuro primeiro-ministro, após saber que o seu partido vencera as eleições. Lisboa, 5 de junho de 2011.
A oposição conservadora  liberal jacobina, dificilmente conseguirá evitar a aplicação do plano de austeridade elaborado pela União Europeia e o FMI para enfrentar a crise da dívida, apesar de ter ganho as legislativas antecipadas do dia 5 de Junho. Sendo este o mesmo plano que custou o cargo de primeiro-ministro a José Sócrates.
Sem surpresas, Portugal entrou no dia 5 de Junho num novo ciclo político. Os seis anos de governos socialistas chegaram ao fim com a demissão de José Sócrates, inevitável, dada a dimensão da derrota do PS. Mas sabe-se que, em boa parte, esta mudança de ciclo decorre de um voto de protesto contra José Sócrates. Um protesto por causa da ajuda externa, da crise económica e contra o fracasso de um estilo de governação. Por outras palavras, foi mais forte o desejo de ver José Sócrates fora do poder do que de ver Pedro Passos Coelho subir a escadaria de São Bento.
E isso coloca um desafio difícil ao homem que vai liderar a nova maioria do centro-direita. Apesar de uma vitória confortável, que lhe dá uma margem acrescida para negociar com Paulo Portas, Passos Coelho sabe que ainda não conquistou plenamente a confiança dos portugueses. E que vai ser testado no mais difícil dos contextos: o da execução do exigentíssimo programa da troika.
O país político mudou. Mas, como se esperava, Portugal acordará hoje da campanha( porque ainda está inebriada pela campanha, onde, nada se discutiu ou se apresentou um programa onde se especificasse, onde se vai aplicar os dinheiros dos impostos e do que vai vir ainda para se fazer frente ás despesas), como se esta tivesse sido um mero intervalo entre a assinatura do acordo com a troika e o início da execução daquele que é o verdadeiro programa do Governo, e ao já formado governo PSD-CDS-PP.Voltámos ao pesadelo após uma interrupção de algumas semanas em que escolhemos apenas quem iria executar esse programa, para o bem ou para o mal.
Iremos ver Portugal reerguer-se?!...
Ou iremos ver Portugal afundar-se totalmente no buraco da banca rota?!...
Não acredito que nos ergamos tão depressa e com estas "pessoas". Acredito sim que teremos de vir a ter um governo que abarque todas as correntes ideológicas existentes nesta nação, e só com um governo de "todos", nos voltaremos a erguer.
Mas nisto tudo temos de pedir responsabilidades pelo que se passou...Mas isto será para outra altura....

Crise inspirou mais a indiferença do que o sentido de urgência

E se estamos de volta à realidade, sabemos que só será possível cumprir tal acordo com os três partidos do arco da troika a bordo. Não necessariamente sob a forma de um governo a três, mas certamente sob a forma de acordos parlamentares sólidos. Vão ser inúmeros os obstáculos à aplicação do memorando, da contestação social à discussão sobre se o acordo viola ou não a Constituição.
Para os socialistas, de qualquer forma, a demissão de José Sócrates foi um alívio. O ciclo da sua governação esgotou-se e o partido tem agora uma oportunidade de se renovar. É o processo normal em democracia e não há nada de dramático nisso. Há erros sobre os quais os socialistas devem reflectir para redefinirem o papel do partido na sociedade portuguesa e restaurar o debate interno que desapareceu com a liderança de Sócrates. Duas palavras finais, uma para a esquerda "antitroika", outra para a abstenção.
A abstenção sobe em relação a 2009 e é a maior de sempre. Sinal inquietante de que a crise inspirou mais a indiferença do que o sentido de urgência. Mas não menos inquietante é o facto de os cadernos eleitorais continuarem totalmente desfasados da realidade sem que ninguém se preocupe com isso. Se fossem limpos, a abstenção seria menor e o rigor maior. Mas interessará isso a alguém?

Contexto

Derrota da esquerda

Derrota da esquerda
“Absolutamente à direita”, é assim que o vimos os resultados destas eleições( mas uma direita, liberal jacobina... com nada a ver com a (direita nacionalista) que o país necessitava a viragem política em Portugal, após as eleições legislativas de 5 de Junho. As fotografias dos dois vencedores, o líder do Partido Social Democrata (PSD) e futuro primeiro-ministro, Pedro Passos coelho, e o líder do Centro Democrático e Social – Partido Popular (CDS/PP), Paulo Portas. O PSD teve 39% dos votos e 105 dos 230 lugares do parlamento. O CDS ficou com 24, o que oferece uma maioria absoluta aos dois partidos de direita. O Partido Socialista, do primeiro-ministro demissionário José Sócrates, perdeu 24 deputados para o PSD e manteve apenas 73. A Coligação de Unidade Democrática (CDU, comunistas e verdes) ganhou mais um lugar e tem agora 16 deputados, enquanto o Bloco de Esquerda (BE) perdeu metade dos seus lugares e tem, assim, oito deputados.Vencendo a abstenção com mais de 41%.

Mas mesmo assim são obrigados por este sufrágio a mudarem as políticas, e a tirarem-nos desta crise, porque foram eles(classe política) e os bancários que nos levaram aonde estamos...
Mas só digo, ver para crer, e como não creio... Vejo um futuro muito tenebroso para todos nós.

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